Por Pedro Du Bois (Itapema, SC)
Sou remanescente, lado avesso
ao desconhecimento. O oposto ao corpo,
luz. A bravura da ovelha, o cão guardando
o rebanho. Recomeço.
Habito terras desprezadas e me faço estéril
pensamento. Guardo a palavra.
Sou vento impreciso e ágil
sobre a cobertura. Espalho a poeira
e a misturo entre lajes.
Agradeço, Zahler, por mais esse destaque. Abraços, Pedro.
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