Por Samuel da Costa
(Itajaí, SC)
Estamos vivenciando uma nova Era dos extremos, somente em
tempos sombrios, onde o manto sombrio do nazifascismo cobria boa parte da
Europa dita civilizada e, fazia ecoar, pelo mundo afora, seus discursos de
ódios. Pessoas saíam orgulhosamente uniformizadas e empunhando bandeiras e
estandartes em marcha pelas ruas recobertas pelo nacionalismo ufano,
anticomunismo simplório e moralismo ingênuo.
Cercos em casas de
pessoas progressistas, na calada da noite, cercos a artistas no meio da rua. O
ser branco, cidadão de bem e cristão virou sinônimo de orgulho, assim como ser
ignorante e truculento também.
A horda nazifascista, de hoje, ainda é desorganizado e
carece de líderes carismáticos e infalíveis como a outra onda nazifascista. Nos
dias atuais essas figuras populistas e histriônicas, foram substituídas por
artistas sem talento, políticos menores, ricos líderes religiosos
neopentecostais cristão e fundamentalista, pelo grande baronato midiático
falido e boa parte do aparato repressor do Estado.
Na contemporaneidade liquefeita, os neonazifascistas
timidamente replicam a velha formula de se organizar em siglas online que nada
ou pouca coisa dizem. E o discurso de superioridade racial também é dito entre
dentes e bem baixinho. Em suma: desorganizado, sem partido, sem rumo definido o
pensamento extremista de direita ruge e urra, em praça pública, na internet e
nos grande veículos de comunicação. O discurso de ódio de hoje em dia preservou
a intolerância: os comunistas, gays, progressistas, feministas e não mais o
judeu, este foi substituído pelos muçulmanos em fuga dos seus países em guerra.
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