Por
Samuel da Costa (Itajaí,SC)
É a
deusa de ébano
Em
floração
No
altar
De
velhos deuses e deusas
***
Dispersa
Em mil
nanospedaços
Ao som
de milenares tambores
Em mil
clamores
Em mil
sorrisos
Mil de
dores
Mil
amores
Perdida
em si mesma
***
É a
deusa de ébano
Orvalhada
Em
anunciação
***
És a
minha negra rainha
Toda
banhada pelo negro luar
Em mãe
África
Que
clama
Que me
chama
Com os
olhos em chamas
***
É a
mais bela das negras ninfas
Na
escuridão
Toda
nua
Dispersa
Aérea
Etérea
Pronta
para me amar
Com
calma
Sem
medos
Sem
dores
Sem
culpas
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