Por
Samuel da Costa (Itajaí,SC)
Hoje não
Eu não
ficarei a tua
Milenar
espera
Não
perderei meu sacrossanto sono
Por ti
Meus
devaneios idílicos
Vão para
bem longe
Da tua
trágica presença
Na minha
vida
***
Hoje não
Não te
renderei
Quiméricos
tributos
Ficarei
sozinho comigo mesmo
E mais
ninguém
***
Pois hoje
Não tenho
nada para te dizer
Ignota
musa intocada
Enclausurada
eviterna
Na Turris
Eburnea
***
Hoje
E então
somente hoje
Estou
perdido
Vagando
No
deserto árido pós-modernista
Dentro de
mim
***
Hoje
prefiro o silêncio sepulcral
Ficar no
silêncio secular
Dos
intervalos infinitos
Dentro de
mim
Hoje fico
sozinho
Em paz
comigo mesmo
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