Por
Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Para José Luiz P.
Grando e Roberto Lamim
Acreditar
em quem?
Nestes
dias confusos...
De
extrema dor,
De
profunda solidão!
E puro
desespero.
***
Ando pela
orla da praia!
Com meus
fraternais amigos!
De luta e
da negra dor...
Saudamos
o mar em fúria,
E as
milenares rochas.
Avisam-me...
Que não
somos coisa alguma.
Que não
devemos...
Querer
ser nada...
Que não
seremos nada.
Não
poderemos ser nada!
***
Ando pela
orla da praia!
E mais
que de repente,
Uma
onda...
Que me
pega desavisado
Lembra-me!
Que na
sou nada...
***
A água
fria e salgada,
Queima as
novas tecnologias!
Avisando
que não somos nada...
Que não
devo querer ser nada!
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