Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)
Eu não
tenho como
Tirar a
sua dor
Meu amor,
Faz parte
da vida;
Dizem que
com ela
Vem o
nosso crescimento;
Não sei
onde nos leva,
Mas vi
algumas dores
Unirem
pessoas
E abraços
formarem laços.
Não sei
se você
Percebeu
Eu lhe
prendi a mim
Como
passarinho na gaiola;
Só que a
minha gaiola
Sempre
estará aberta
Pra
quando você quiser partir.
Dentro de
mim
Mora o
amor;
Aliás,
sempre morou;
Hoje
nutri sentimentos por você.
Não foi
por querer;
Talvez
sendo;
Foge de
mim;
São
inesperados
Esses
meus sentimentos;
Latentes
E
profundos n’alma;
Ela que
nunca sabe me dizer
A
direção.
Não são
teus
Os meus
sonhos;
Nem os
teus
Os meus;
Às vezes
Nem dona
de mim
Eu sou.
Caio
fundo
No ignoto
espaço
Onde
sobram pensamentos;
Palavras
caiem na roda;
Ficam na
ciranda;
A roda
gira e gira,
E sempre
para no mesmo ponto,
Você
comigo!
Então
tento me perder
Nos seus
braços,
Na
tentativa de ser;
Talvez um
suspiro de amor.
Por
alguns instantes
Sou tua
De sutiã
vermelho
A sua
espera;
O sorriso
no canto
E o olhar
lhe chamando.
Meu
amor...
Assim
posso chamar-te;
Cada
linha que escrevo
Digo o
quanto
Eu te
amo.
Loucura?
Talvez.
O mais
provável
É uma
fuga de mim,
Do
cotidiano
E o
desejo de ter
O que eu
não tive.
Você é a
minha esperança
Que tudo
é possível.
Vi nos
seus olhos
O que há
em mim,
Uma
vontade de vencer;
Um brilho
que
Toma
conta de todo o meu corpo
E me faz
esquecer
Do tempo,
Das horas
marcadas
Do
cotidiano,
Da
loucura insana
Do meu
ser.
Meu amor,
Não sei
O que sou
para você;
Mas essas
alturas
Nada
importa;
Somente
saber que é
Possível
amar
Sem
sofrer!
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