domingo, 2 de junho de 2019

SAMUEL DA COSTA


Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)
           
            A nossa literatura brasileira vêm de uma hierarquia branca, desde escritores renomados a diplomatas e nesse meio poucos escritores negros reconhecidos. E os que se destacam fazem um grande trabalho trazendo representatividade para toda população negra. Em destaque temos o escritor e poeta Samuel da Costa. Samuel da Costa é um grande escritor catarinense que traz na sua escrita o resgate de palavras em desuso da língua portuguesa.
            Em alguns trechos de seus versos me perco entre o poeta de Itajaí e o poeta de Florianópolis Cruz e Sousa. O lado melódico, dramático, romântico, e cético é constante em seus versos.  Uma obra neo-realista e um tanto contemporânea e simbolista.  O poeta vem para marcar a literatura brasileira do século XXI. O Catarina nasceu na cidade de Itajaí em 5 de agosto de 1975.
            Um dos seus livros, ‘’Uma Flor Chamada Margarida’’ traz em simplicidade a dor, a solidão, demais emoções e as mudanças da vida.  Sua escrita tem uma particularidade e contrasta com a velha escrita. Os seus poemas e seus emblemáticos personagens em suas prosas fazem da sua obra uma escrita única. Uma vertente de vários cenários e sensações. O que mais marca na sua escrita são as diversas mulheres escritas por ele.             Em cada uma retrata a dor, o desejo, a fantasia sem fugir da realidade. Cada trecho uma sensação de sentimentos. Muitas das vezes falou de amores fugazes em breves momentos.  Em meio há tempos modernos, onde a tecnologia digital e mídia se contrastam esse amor eloquente e sua escrita sobrevive.
Na sua bagagem literária têm em seu currículo três grandes obras, o primeiro se chama ‘’Horizonte Vermelho’’, o segundo ‘’Uma Flor Chamada Margarida’’ e em terceiro o livro Século XX.  Sua ligação com a literatura começa na faculdade. Em 2005 largou publicidade e propaganda na UNIVALI. Já em 2010 entrou na faculdade de publicidade e propaganda no IFSC. Por fim, entra em 2011 na UNIASELVI para fazer belas letras, onde então se formou em 2017. Diariamente sua luta tem ganhado mais força, mostrando a resistência do povo negro e assim Samuel da Costa tem nos representado com maestria. Como ele próprio diz não é fácil ser negro, pobre e escritor no sul do Brasil.



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