Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Queria fazer amor perdidamente
Tendo o atros-mortos
Como testemunhas
E com as bençãos de Gaia
***
Não! Não queria viver
enclausurada
Em um níveo mundo
De sonhos vagos
Presa ad aeternum
Em contemplações quiméricas furtivas
***
Queria arder em chamas
Entregar-se por inteiro
Na mais profundas das fossas abissais
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