Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Olho para o mar
Na minha frente
E desejo perdidamente
Que qualquer coisa
Nesta vida
Faça quase sentido
***
Olho para o mar
E desejo desesperadamente
Que eu possa
Tirar o meu traje de civilizada
De usar somente as roupas
Que Deus me deu
E caminhar celestialmente
Pelas hialinas areias
Da praia
***
Olho para o mar revolto
Sinto o álgido vento
Revoltar-me o cabelo
E desejar
Que qualquer coisa faça
Realmente sentido
Na minha vida
***
Olho para imensidão azul
Para o céu sem nuvens
Na esperança vil
Que qualquer coisa faça
Quase sentido
Nesta vida apoplética
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