Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
O voo livre do pássaro...
De metal!
São penas sintécticas...
Abstratas!
A Iludir as massas...
E o canto pré-gravado!
E sampleado
Que soa falso e adulterado!
***
E mais que de repente!
O sonho de um mundo melhor.
É sepultado!
São os aviões não-tripulados!
São voos mortais...
A fazer vítimas inocentes!
Pelo mundo pobre afora...
***
Ei senhor Robert Bales!
Quem atirou e matou...
Os meus sonhos?
O meu sonho de liberdade...
De um mundo melhor!
***
São penas surreais.
Inexatas!
São voos vazios,
São voos não-tripulados!
A fazer vítimas invisíveis...
Impossíveis!
***
Quem tripula os drones?
No jogo mortal...
Que ninguém vê!
***
É o livre bater...
Das mortíferas asas...
Do pássaro de metal!
Em um voo homicida.
E não-tripulado...
***
É na mira!
Do senhor Robert Bales.
Mira impossível...
E absurda.
Que dispara e mata!
Tiros inexatos
Que ninguém condena,
***
É o mundo civilizado...
Que não condena.
O senhor Robert Bales.
Que
dispara e mata!
Samuel da Costa é poeta em Itajaí
Contato: samueldeitajai@yahoo.com.br
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