Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Para
Aristides Souza Maia
Na
primavera dos povos
Foste
tu a criar divinais asas
Nos
pés
E
flanar livremente
No
tempo atemporal
E
no espaço
***
Em
todas as primaveras
De
todos os povos reprimidos
Foste
tu a criar sibilinas
Asas
nos pés
E
voar infinitamente
Nas
impossíveis alturas
***
Na
infindável primavera
De
todos os povos sub-jugados
Foste
tu a voejar heroicamente
Em
uma jornada eviterna
Trans-oceânica
Até
os confins do novo mundo
Para
ouvir em êxtase
O dulcíssimo bel canto
Magnificente
da Iara amazônica
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