Elísios (polifônica e absoluta)
Para Caroline Severino
Behind the door of perception
I wait for you dressed in the clothes
The Gods gave me
My tender lover
***
No eufônico prelúdio
Ao início da tarde vestida de sol
Espero-te impávido
Os harmoniosos polifônicos
Entrelaçados toques teus
***
Trespasso os campos Elísios
Ouço uma sonata-afra
Ao longe na infinitude
Um mavioso coral
Na equidistância mais que perfeita
Do entre o nos dois
***
Por detrás de todas as astrais
Portas de percepção
Que eu fui te encontrar
Queda, lívida e veneranda
Enamorada minha
Vestida somente com as roupas
Que os deuses e deusas te deram
***
Aos nefandos sabores
De sinfonias longas, lentas e arrastadas
De todas as cantatas polifonias
Quero-te absoluto e supra-real
Quero-te somente para mim
Em lá sustenido pós-moderno
***
Ao final da tarde
Vem um eufono poslúdio
Um álgido adágio em sol menor
Entre lânguidos afagos
Longos, lentos e arrastados
Vem todas as tuas juras de amor eviterno
Clarisse Cristal e Samuel da Costa
Do absoluto silêncio teu (Cheapside Come Undone)
Desejar-te
É como um lânguido caminhar
Na absoluta escuridão
***
To see! To sin!
To see! To sin!
***
Querer-te
É como esquecer
De quem realmente eu sou
E para aonde eu vou
***
I dont enjoy
To your show cheap
I will never like your bad trip
***
O meu amar-te
É sobreviver a mim mesmo
Aguardando
Um simples contato teu
Samuel da Costa e Clarisse
Cristal
Tessituras
Just don't try to forget
My beloved ivory like poet
I love you
***
Definitivamente
O nosso trágico idílico
Caso de amor ultra-romântico
Não é um grave problema
Não é uma sintéctica
Chaga pós-moderna na minha opinião
***
Que me perdoem
Todas as sacrossantas Valquírias
Todas as devassas Tíades,
As místicas Sereias
Todas as bravias Amazonas,
Todas as sedutoras Yaras e Kiandas
De todos os mares, de todos os oceanos
Em
todas as bucólicas enseadas
De todos os mortais rios
E abissais lagos distantes
De todas as perdidas ilhas longínquas
E de todas as florestas encantadas
Em todos os tempos em todos os lugares
Pois eu simplesmente amo você
Imortal ebúrnea poetisa atemporal
***
Neste arremate final
Nas nossas cosmovisões
Convulsas
Perco-me
nas nossas
Supra-reais negras fluídas linhas
Nas nossas sinfônicas tessituras
Intertextuais
A nossa edênica divinal morada
Para o além dos astros
Onde vamos nos amar
Para todo o sempre
Meu nefelibata aedo de ébano
Samuel da Costa e Clarisse
Cristal
Afrosensuality/afrosensualidade
Ter a autoestima elevada
Até o além das brancas nuvens
Não é o eu ser indulgente
Comigo mesma
Ou esquecer quem sou
Realmente
***
Ser
eu la belle de jour
Ser eu a beldade afro-sensual
Recoberta de infindáveis mistérios
Diante dos espelhos
Côncavos e convexos
***
It's me with my body painting
In front of you
My beloved consort
***
Aceitar um convite
Não é me autodestruir
Aceitar o intempestivo convite teu
Não é me diminuir
***
It's me with my body painting
In front of
The broken mirror
***
Recusar
O inesperado convite teu
Não é somente me preservar
***
Aceitar
O eufônico convite tu
Que vem tarde da noite
É o meu autoconhecer
É o livre singrar
No que há de mais belo
Dentro de mim
Samuel da Costa e Clarisse
Cristal
The User (Pine Beach)
Dá-me a tua mão
Caminhes comigo
E vamos sentir irmanados
O ardor das ebúrneas areias
Debaixo dos nossos pés
***
Is this our time?
I don't believe! It's not that it's!
***
Eco no ar
O sacrossanto sabor
De um docilíssimo beijo teu
***
Eco no ar
Um sentimento benfazejo
Do nós dois irmanados
Em perdidas horas impossíveis
***
This is our true magic black hour!
My ebony love...
My dear... My lover!!!
***
Dá-me a tua delicada mão
Caminhamos juntos
E vamos nós perder
E se encontrar
Nas das ebúrneas areias
De uma praia desértica
Samuel da Costa e Clarisse Cristal
Samuel da Costa é poeta em
Itajaí, SC
Contato: samueldeitajai@yahoo.com.br
Clarisse Cristal é poetisa e bibliotecária em Balneário Camboriú,SC
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