Por Marcelo de Oliveira Souza - IWA (Salvador, BA)
Na condição umbralina
Vem homem, mulher, cumprir sua sina...
A religião, muito nos ensina
A ter amor, seja a quem for.
O espírita, caridoso e orgulhoso
Esqueceu que o orgulho é pecaminoso...
Fez benfeitoria, mas mal à sua energia,
Achou que espírita tinha passe especial.
Lei do engano
Quanto mais se sabe,
Mais cobrança no final,
Toda religião é igual!
No céu, Deus é universal
Na Terra ele reina, defende-nos do mal.
O espírita do umbral
Não acreditou,
Pensava que ser Kardecista
Era passaporte espiritual.
Quem o recebeu, nesse local
Explicou para ele a fonte do mal...
Onde o anjo iluminado, espírito
Teve papel essencial.
Como espírita, reconheceu
Sendo isso fundamental
Pois o orgulho, é
ferida
Que se alastra n'alma até na despedida.
A alma resignada
Compreendeu e foi levada
Ao plano superior
Aliviada do castigo,
Viu umbralunos com dor.
Achou que se deu bem
Almas enterradas na lama
Ele via de cima,
O orgulho proclama,
A alma que se engana!
Volta a condição inicial
Castigo ao orgulho umbilical
Mas resignado entrega-se a Deus,
Que sempre poderoso,
Jamais abandona os teus.
Numa verve de repente
O que era escuro, sai da mente,
Para uma luz branca intermitente,
Onde o orgulho minha gente
O jogou no martírio indigente...
Mas a resignação
É bálsamo que o salva,
Levando-o ao reino do céus
Concedendo o perdão!
Onde na vida ou na morte
Não importa sua sorte
Estar com Deus é o passaporte
Sem orgulho, com caridade
Seja qual for a religião.
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