A filha do vento
Tenho uma sede incontrolável pela vida, quando
me sinto ausente, calada é a minha fome por sentimentos verdadeiros, por toques
que me acalentam. Sinto a necessidade de acordar, sentir o sol me tocar e viver
intensamente.
Quando anoitece, a minha mente fique inquieta,
tenho necessidade de escrever e ler, até que eu possa adormecer. Caminho de
acordo com o vento, deixando os meus rastros, conhecendo mundos opostos, assim
crio as minhas histórias e utopias, muitas vezes complexas e outras não.
Em meus versos gritam por liberdade, a vida é a
minha poesia. E, assim deixo as minhas
marcas, a minha escrita, os meus gritos contidos, os meus silêncios e as minhas
lágrimas de poetisa.
Reinvento-me, sou filha do vento, caminho por
horizontes, nos quais deixo sempre um pouco de mim. Sou a filha do vento, errante,
estrangeira, caminhando por horizontes, sem fim...!
Fabiane
Braga Lima é cronista e poetisa em Rio Claro, São Paulo
Perdida no tempo
Como
chorei, foram tantas noites em vão
Com
os olhos inchados procurei paixões
Despertei
de sonhos e infindos pesadelo
Toda
essa fraqueza cessei, me acalma!
Poderia
ter pensado mais, usado a razão
Mas
não, ingênua dei liberdade ao meu coração
Entrei
num labirinto de sombras e medos
E,
oscilando fui muito além......incoerente.
Hoje!
sinto-me plena, enxerguei meu erro
Caminho
com certeza de poder recomeçar
Reconhecendo
que o amor é reciprocidade.
Se
não tivesse exagerado, e ficasse intacta
Poderia
ter colocado ponto final no início,
Mas
usei reticências, dando voz a demência...!
Fabiane Braga Lima é poetisa em Rio Claro, São Paulo
Apenas,
sombras
.Num
porta retrato antigo, te vejo...
Meu
pensamento frenesi e languento
Sob
a escrivaninha idolatro a tua foto
Empoeirada
de longa data passada.
Há
um medo árduo de te esquecer...
Reconheço
que tudo isto é sombrio
Refém
do tempo, guiada por utopias
Acalentando
fantasmas indecifráveis....
Com
palavras amiúdes e desconexas,
Como
posso deixar tudo envolver!?
Nada
atrai, desconheço tal sintonia!
Enfim,
ninguém vive de mera incerteza
Num
mundo ilusório! Morrer de paixão!?
Incoerente,
atrair fantasmas inexistente!...
Fabiane
Braga Lima é poetisa em Rio Claro, São Paulo
Sem reminiscências do passado
Inquietação!
Legado, sina que carreguei
Rótulo
que me colocaram, sem a minha permissão
Rangi
os dentes na apneia do meu sono
Num
delírio, algo que busquei, inexistente
Meu
psíquico indecifrável, só eu conheço
Sonhos
árduos que me levaram a nada…
Sonhos
irresolutos que n’alma guardei
Transformo
me dia a dia, tentando melhorar.
Oras!
Um dia hei de me compreender...
Entendo!
Ousei guardar um sentimento
Amei,
mas o amor foi complexo de mais…
Hoje
na solitude reflito meu verdadeiro (eu)
A
tradução do talvez, tropeço e me levanto
Sou
o dia e noite cautelosa, sobrevivendo,
Sem
reminiscências do passado. Plena....!
Fabiane
Braga Lima é poetisa em Rio Claro, São Paulo
Fabiane
Braga Lima é cronista e poetisa em Rio claro S.P
Contato: bragalimafabiane@gmail.com
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