Permita-me ser tua na aurora austral
O tempo quer que fiquemos juntos,
Ardo em desejo na tua espera,
Tempo de ficarmos juntos,
De mãos dados comigo,
Teu corpo encostado no meu
Chega arder por dentro
Que arde contigo e comigo
Patrícia Raphael
Quero abrir o meu coração, escute!
Amo-te com tanta paixão, sem noção
Não consigo esconder o meu lascivo desejo,
Este anseio de querer os teus beijos.
***
Dadivosa Alva...
Quem não chora...
Lágrimas
secretas?
Também anseio os teus cálidos
E abissais beijos
lascivos
***
Meu pensamento insano, sedento,
Tornei-me refém desta angústia,
Preciso do teu toque, minha loucura,
Posso senti-lo, me toma, transbordo.
***
Tomo-te pelos braços
Um evoé saudamos
Com o doce negro vinho
À meia luz do quarto teu
***
Permita-me ser toda tua, em heresia.
Então! Envolva-me sobre teu corpo,
Faça amor comigo com maestria.
***
Magnificente Alva
Saudamos o nosso divinal
E hialino amor, na celestial alcova tua
Pagãos que somos
Saudamos Dionísio e Baca
À meia luz do quarto teu
***
Deixe-me sentir teu calor, agora.
Posso descrever tudo que sinto!?
O teu cheiro me impregna! Desnuda-me…!
Fabiane Braga Lima,Rio Claro, São Paulo
e Samuel da Costa,Itajaí, Santa Catarina
Ficção ou realidade!?
Eu fico no lugar... Eu quero te sentir
Eu vou gostar... Eu quero acordar...
E sonhar contigo... Viver intensamente
Já no amanhã te quero sorrindo
E eu doida para ser feliz com contigo...
Patrícia Raphael
Quem és tu que chega e m’possuí?
Entra com liberdade na minh’mente...
Uma serpente que domina o meu corpo
Corta-me em nanos pedaços, indecifrável...
***
Alva
Eu sou aquele que te permeia
Que flana livremente
Nos cósmicos estribilhos teus
***
Por tortuosos caminhos tu me conduz
Encarcera-me, apetece a minh’alma
Gemendo de medo, me rendo, me perco
***
Alva
Rendendo-se tu me encontrasses
Perdendo-se tu se encontrasses
***
Anjo e demônio, nas sombras do passado.
És tu a poesia maldita que me impregna!
***
Alva
Sou o teu benfazejo anjo de ébano
Alva
Sou eu que te espero em agonia
Nas álgidas infinitudes astrais
Entre as eviternas estrelas
Da noite
***
Soluços, ouço os rastros nas madrugadas
Tecendo poesias no meu inconsciente.
Não, apenas ficção usando máscara!
Como posso aprisionar no meu psíquico?
Misturando minha essência e vida...!?
***
Alva
Sou eu o quedo aedo de ébano
Sou eu o teu abstrato ficcionista
Que espera tu sabes
bem onde
Fabiane Braga Lima,Rio Claro, São Paulo
e Samuel da Costa,Itajaí, Santa Catarina
Se acaso voltares para mim....
Se algum dia te apartares mim, lembre!
Nada foi por acaso, não retenha as tuas lágrimas
Leva consigo meu o melhor, todo o meu amor
Leva consigo, dias celestes, não sombrio.
***
Levo os nossos momentos benfazejos
Junto ao meu peito
Guardo-te cândida e arcangélica
No meu palácio das
memórias perdidas
***
Pense em nós dois, excitados e devassos...
Entrelaçados de amor,
Buscando o ensejo mais que perfeito
Do gosto dos nossos beijos do sexo fatal
Das noites intensas, serenas incontestável.
***
Na alvorada das nossas vidas
Na hora do ocaso
No nosso derradeiro fim
Será o então somente
O nós dois magnamente alva
***
Mas se realmente se apartares
De mim meu bem
Alce voo em uma noite silenciosa,
Pois eu estarei aqui...
Com o lençol branco amassado, te espero!
Nossa cama, cheirando a libido, coito…
Enfim, trace insanos labirintos!
Babuja-me por inteiro
Com teu corpo molhado, másculo me domina...!
***
Nas álgidas noites
De todas as augustas
noites eviternas
Ficaram os infláveis olores astrais
Do teu ser mais-que-perfeito em mim
Amo-te sidérea alva
Notívaga flor celeste do meu vergel
Fabiane Braga Lima,Rio Claro, São Paulo
E Samuel da Costa,Itajaí, Santa Catarina
As tuas digitais em mim
Sonho-te a deusa das lascivas pompas,
a proclamar, impávida, por trompas,
amores mais estéreis que os eunucos!
João da Cruz e Sousa
Sinto o prazer em estar ao teu lado, doar-me
Entrego-me como a tua mulher, meu homem
Meu sexo é todo teu, calmaria, excita-me
Sacia-me ao encostar em tua alma, fundir-me
***
Deixei as minhas digitais surreais
Em ti, no corpo incorpóreo teu
Tu o meu éter, tu o meu doce vinho
Que me embriaga e me eleva
Para o muito além dos astros-mortos
***
E, quanto mais me faço tua, desnuda-me
Entrego-me toda para ti, sem receio, busco-te
Forte minh'alma se entrelaçando, saciando
Teu líquido profano se mistura ao meu...
***
Deixo as minhas digitais surreais
Em ti alva
Com o fulgor deuses e deuses eviternos
Possuo-te impávido na alcova tua
Tu minha sacrossanta ebúrnea poetisa
Suspensa no ar
***
Por horas percorre meu corpo, sedento
Meu instinto suga com vontade, sem tocar
Um querer sem juras, volúpia com mistura...
***
No nosso tempo
Que é atemporal
Circum-naveguei no celestial oceano de estrelas
Em ti magnificente alva
***
Dias gélidos é a tempestade que me aquece
Quero cessar toda loucura, não consigo...
Tuas digitais marcaram minh’alma e o corpo.
***
És tu minha álgida camélia
Fiz de ti o meu
alfarrábio digital
Que vou compondo e recompondo
Belas-letras mortas, com negras tintas irreais
Para os outros fingirem que leem
Eu fingindo que te alço
***
Domina meus desejos libidinosos, intenso
No silêncio, oculto, no momento lascivo,
Encostando o teu corpo celeste sob o meu....!
***
Encostando o teu astral
Corpo incorpóreo infinito sobre o meu....!
Receite musselinosas versos
Somente para mim
Fabiane Braga Lima,Rio Claro, São Paulo
E Samuel da Costa,Itajaí, Santa Catarina
Meu anjo negro
Retoquei minha vida
Achei forças e alicerces
Em lugares que eu não conheço
Fiz que o amor brilhasse
Restaurando nossa inocência
Impulsionando nosso puro amor
Patrícia Raphael
Um anjo de luz me abraçou!
Aceitei, pois estava ferida.
Sem permissão alguma me beijou,
Sua essência transbordou.
Naquele dia conheci o amor
***
Em infindos e coléricos oceanos
Em titânicas fúrias
Longa foi a minha jornada
Até te alcançar divinal alva
***
Minha dor se calou, o senti.
Minha alma se alegrou,
Despiu-me sem permissão.
Hoje, sinto a sua presença em mim
Chega sem que eu perceba,
***
Entre álgidos desertos polares
Longo foi o meu caminhar
Até te alcançar sacrossanta alva
Suspensa no ar
Dispo-te por inteiro
És minha e de mais ninguém
***
Em minha poesia, ou crença.
Meu anjo negro, onde moras!?
O meu coração incauto implora,
Traz-me magia na poesia…!
***
Vivo nas tuas quiméricas lembranças
Nas tuas cândidas
E vagas Ilusões benfazejas
Fabiane Braga Lima,Rio Claro, São Paulo
e Samuel da Costa, Itajaí, Santa Catarina
As tuas digitais em mim
Sonho-te a deusa das lascivas pompas,
a proclamar, impávida, por trompas,
amores mais estéreis que os eunucos!
João da Cruz e Sousa
Sinto o prazer em estar ao teu lado, doar-me
Entrego-me como a tua mulher, meu homem
Meu sexo é todo teu, calmaria, excita-me
Sacia-me ao encostar em tua alma, fundir-me
***
Deixei as minhas digitais surreais
Em ti, no corpo incorpóreo teu
Tu o meu éter, tu o meu doce vinho
Que me embriaga e me eleva
Para o muito além dos astros-mortos
***
E, quanto mais me faço tua, desnuda-me
Entrego-me toda para ti, sem receio, busco-te
Forte minh'alma se entrelaçando, saciando
Teu líquido profano se mistura ao meu...
***
Deixo as minhas digitais surreais
Em ti alva
Com o fulgor deuses e deuses eviternos
Possuo-te impávido na alcova tua
Tu minha sacrossanta ebúrnea poetisa
Suspensa no ar
***
Por horas percorre meu corpo, sedento
Meu instinto suga com vontade, sem tocar
Um querer sem juras, volúpia com mistura...
***
No nosso tempo
Que é atemporal
Circum-naveguei no celestal oceano de estrelas
Em ti magnificente alva
***
Dias gélidos é a tempestade que me aquece
Quero cessar toda loucura, não consigo...
Tuas digitais marcaram minh’alma e o corpo.
***
És tu minha álgida camélia
Fiz de ti o meu
alfarrábio digital
Que vou compondo e recompondo
Belas-letras mortas, com negras tintas irreais
Para os outros fingirem que leem
Eu fingindo que te alço
***
Domina meus desejos libidinosos, intenso
No silêncio, oculto, no momento lascivo,
Encostando o teu corpo celeste sob o meu....!
***
Encostando o teu astral
Corpo incorpóreo infinito sobre o meu....!
Receite musselinosas versos
Somente para mim
Fabiane Braga Lima, Rio Claro, São Paulo
e Samuel da Costa,Itajaí, Santa Catarina
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