segunda-feira, 1 de novembro de 2021

DUETOS POÉTICOS SUL-SUDESTE:SUSPENSOS NO AR POR ASAS FRACAS

 Permita-me ser tua na aurora austral   

 

O tempo quer que fiquemos juntos,

Ardo em desejo na tua espera,

Tempo de ficarmos juntos,

De mãos dados comigo,

Teu corpo encostado no meu

Chega arder por dentro

Que arde contigo e comigo

Patrícia Raphael

 

Quero abrir o meu coração, escute!

Amo-te com tanta paixão, sem noção

Não consigo esconder o meu lascivo desejo,

Este anseio de querer os teus beijos.

***

Dadivosa Alva...

Quem não chora...

                                                      Lágrimas secretas?                    

Também anseio os teus cálidos

E abissais beijos lascivos

***

Meu pensamento insano, sedento,

Tornei-me refém desta angústia,

Preciso do teu toque, minha loucura,

Posso senti-lo, me toma, transbordo.

***

Tomo-te pelos braços

Um evoé saudamos

Com o doce negro vinho

À meia luz do quarto teu 

***

Permita-me ser toda tua, em heresia.

Então! Envolva-me sobre teu corpo,

Faça amor comigo com maestria.

***

Magnificente Alva

Saudamos o nosso divinal

E hialino amor, na celestial alcova tua

Pagãos que somos

Saudamos Dionísio e Baca

À meia luz do quarto teu 

***

Deixe-me sentir teu calor, agora.

Posso descrever tudo que sinto!?

O teu cheiro me impregna! Desnuda-me…!


Fabiane Braga Lima,Rio Claro, São Paulo

    e Samuel da Costa,Itajaí, Santa Catarina

                                                                                       

 

Ficção ou realidade!?

 

Eu fico no lugar... Eu quero te sentir

Eu vou gostar... Eu quero acordar...

E sonhar contigo... Viver intensamente

Já no amanhã te quero sorrindo

E eu doida para ser feliz com contigo...

Patrícia Raphael

 

Quem és tu que chega e m’possuí?

Entra com liberdade na minh’mente...

Uma serpente que domina o meu corpo

Corta-me em nanos pedaços, indecifrável...

***

Alva

Eu sou aquele que te permeia

Que flana livremente

Nos cósmicos estribilhos teus 

***

Por tortuosos caminhos tu me conduz

Encarcera-me, apetece a minh’alma

Gemendo de medo, me rendo, me perco

***

Alva

Rendendo-se tu me encontrasses 

Perdendo-se tu se encontrasses

***

Anjo e demônio, nas sombras do passado.

És tu a poesia maldita que me impregna!

***

Alva

Sou o teu benfazejo anjo de ébano

Alva

Sou eu que te espero em agonia

Nas álgidas infinitudes astrais

Entre as eviternas estrelas

Da noite 

***

Soluços, ouço os rastros nas madrugadas

Tecendo poesias no meu inconsciente.

Não, apenas ficção usando máscara!

Como posso aprisionar no meu psíquico?

Misturando minha essência e vida...!?

***

Alva

Sou eu o quedo aedo de ébano 

Sou eu o teu abstrato ficcionista

 Que espera tu sabes bem onde


Fabiane Braga Lima,Rio Claro, São Paulo

e Samuel da Costa,Itajaí, Santa Catarina 

 

Se acaso voltares para mim....

 

Se algum dia te apartares mim, lembre!

Nada foi por acaso, não retenha as tuas lágrimas

Leva consigo meu o melhor, todo o meu amor

Leva consigo, dias celestes, não sombrio.

***

Levo os nossos momentos benfazejos

Junto ao meu peito

Guardo-te cândida e arcangélica

 No meu palácio das memórias perdidas

***

Pense em nós dois, excitados e devassos...

Entrelaçados de amor,

Buscando o ensejo mais que perfeito

Do gosto dos nossos beijos do sexo fatal

Das noites intensas, serenas incontestável.

***

Na alvorada das nossas vidas

Na hora do ocaso

No nosso derradeiro fim

Será o então somente

O nós dois magnamente alva

***

Mas se realmente se apartares

De mim meu bem

Alce voo em uma noite silenciosa,

Pois eu estarei aqui...

Com o lençol branco amassado, te espero!

Nossa cama, cheirando a libido, coito…

Enfim, trace insanos labirintos!

Babuja-me por inteiro

Com teu corpo molhado, másculo me domina...!

***

Nas álgidas noites

 De todas as augustas noites eviternas

Ficaram os infláveis olores astrais

Do teu ser mais-que-perfeito em mim

Amo-te sidérea alva

Notívaga flor celeste do meu vergel


Fabiane Braga Lima,Rio Claro, São Paulo

E Samuel da Costa,Itajaí, Santa Catarina

 

As tuas digitais em mim

 

Sonho-te a deusa das lascivas pompas,

a proclamar, impávida, por trompas,

amores mais estéreis que os eunucos!

João da Cruz e Sousa

 

 

Sinto o prazer em estar ao teu lado, doar-me

Entrego-me como a tua mulher, meu homem

Meu sexo é todo teu, calmaria, excita-me

Sacia-me ao encostar em tua alma, fundir-me

***

Deixei as minhas digitais surreais

Em ti, no corpo incorpóreo teu

Tu o meu éter, tu o meu doce vinho

Que me embriaga e me eleva

Para o muito além dos astros-mortos

***

E, quanto mais me faço tua, desnuda-me

Entrego-me toda para ti, sem receio, busco-te

Forte minh'alma se entrelaçando, saciando

Teu líquido profano se mistura ao meu...

***

Deixo as minhas digitais surreais

Em ti alva

Com o fulgor deuses e deuses eviternos

Possuo-te impávido na alcova tua

Tu minha sacrossanta ebúrnea poetisa

Suspensa no ar

***

Por horas percorre meu corpo, sedento

Meu instinto suga com vontade, sem tocar

Um querer sem juras, volúpia com mistura...

***

No nosso tempo

Que é atemporal

Circum-naveguei no celestial oceano de estrelas

Em ti magnificente alva

***

Dias gélidos é a tempestade que me aquece

Quero cessar toda loucura, não consigo...

Tuas digitais marcaram minh’alma e o corpo.

***

És tu minha álgida camélia

 Fiz de ti o meu alfarrábio digital

Que vou compondo e recompondo

Belas-letras mortas, com negras tintas irreais

Para os outros fingirem que leem

Eu fingindo que te alço

 ***

Domina meus desejos libidinosos, intenso

No silêncio, oculto, no momento lascivo,

Encostando o teu corpo celeste sob o meu....!

***

Encostando o teu astral

Corpo incorpóreo infinito sobre o meu....!

Receite musselinosas versos

Somente para mim


Fabiane Braga Lima,Rio Claro, São Paulo

E Samuel da Costa,Itajaí, Santa Catarina

                                                                                                 

 

Meu anjo negro

 

Retoquei minha vida

Achei forças e alicerces

Em lugares que eu não conheço

Fiz que o amor brilhasse

Restaurando nossa inocência

Impulsionando nosso puro amor

Patrícia Raphael

 

Um anjo de luz me abraçou!

Aceitei, pois estava ferida.

Sem permissão alguma me beijou,

Sua essência transbordou.

Naquele dia conheci o amor

***

Em infindos e coléricos oceanos

Em titânicas fúrias

Longa foi a minha jornada

Até te alcançar divinal alva

***

Minha dor se calou, o senti.

Minha alma se alegrou,

Despiu-me sem permissão.

Hoje, sinto a sua presença em mim

Chega sem que eu perceba,

***

Entre álgidos desertos polares

Longo foi o meu caminhar 

Até te alcançar sacrossanta alva

Suspensa no ar

Dispo-te por inteiro

És minha e de mais ninguém

***

Em minha poesia, ou crença.

Meu anjo negro, onde moras!?

O meu coração incauto implora,

Traz-me magia na poesia…!

***

Vivo nas tuas quiméricas lembranças

Nas tuas cândidas

E vagas Ilusões benfazejas


Fabiane Braga Lima,Rio Claro, São Paulo

e Samuel da Costa, Itajaí, Santa Catarina

 

As tuas digitais em mim


Sonho-te a deusa das lascivas pompas,

a proclamar, impávida, por trompas,

amores mais estéreis que os eunucos!

João da Cruz e Sousa

 

 

Sinto o prazer em estar ao teu lado, doar-me

Entrego-me como a tua mulher, meu homem

Meu sexo é todo teu, calmaria, excita-me

Sacia-me ao encostar em tua alma, fundir-me

***

Deixei as minhas digitais surreais

Em ti, no corpo incorpóreo teu

Tu o meu éter, tu o meu doce vinho

Que me embriaga e me eleva

Para o muito além dos astros-mortos

***

E, quanto mais me faço tua, desnuda-me

Entrego-me toda para ti, sem receio, busco-te

Forte minh'alma se entrelaçando, saciando

Teu líquido profano se mistura ao meu...

***

Deixo as minhas digitais surreais

Em ti alva

Com o fulgor deuses e deuses eviternos

Possuo-te impávido na alcova tua

Tu minha sacrossanta ebúrnea poetisa

Suspensa no ar

***

Por horas percorre meu corpo, sedento

Meu instinto suga com vontade, sem tocar

Um querer sem juras, volúpia com mistura...

***

No nosso tempo

Que é atemporal

Circum-naveguei no celestal oceano de estrelas

Em ti magnificente alva

***

Dias gélidos é a tempestade que me aquece

Quero cessar toda loucura, não consigo...

Tuas digitais marcaram minh’alma e o corpo.

***

És tu minha álgida camélia

 Fiz de ti o meu alfarrábio digital

Que vou compondo e recompondo

Belas-letras mortas, com negras tintas irreais

Para os outros fingirem que leem

Eu fingindo que te alço

 ***

Domina meus desejos libidinosos, intenso

No silêncio, oculto, no momento lascivo,

Encostando o teu corpo celeste sob o meu....!

***

Encostando o teu astral

Corpo incorpóreo infinito sobre o meu....!

Receite musselinosas versos

Somente para mim


Fabiane Braga Lima, Rio Claro, São Paulo

e Samuel da Costa,Itajaí, Santa Catarina

                       

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