Por Fátima Paraguassú (ALB, Santa Cruz de Goiás, GO)
Crescente,
nova, minguante,
Cheia,
lua – encanto!
Insigne
companhia!
Inspiração!
Por
ti, o cantor, entoa um hino;
O
poeta eloquente fala da vida;
O
enamorado entrega-se ao amor,
Debruçado
em fantasia.
Cada
uma de suas fases
É
prenúncio de um novo tempo.
Em
ti, São Jorge, defende-se do dragão;
Ou
não?
Em
ti, ó lua,
Vejo
minha imagem refletida.
Vejo
minha história feliz ou sofrida,
Insidiada
pela ilusão.
Sua
influência impele-me à realização da quimera;
Ofusca
o furor da cratera;
Elucida
o clamor do coração.
Lua
branca, encantada,
Fogosa,
fulgurosa.
Aquece
minh ‘alma. Enaltece meu canto.
Imagem
lasciva!
Preenche
o vazio entre o céu e a terra.
Insípido
o homem, que não admira insofismável maravilha.
Azafamado,
nem um instante para,
No
intuito de vislumbrar tamanho prodígio.
Raios
refletidos: claridade, saudade.
Um
convite à serenata...
Quando
eu estiver da campa, à beira,
Quero
a tua luz fazendo um facho,
Guiando-me
às alturas!
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