Por
Samuel da Costa (ALB, Anápolis, GO)
(Para
Liege Vicentthe)
O negro vinho
Que
corre
Percorre
Escorre
O corpo incorpóreo
Da
suprema deusa mênades
Pronta
para me amar
Em
êxtase absoluto
***
Tomo-te
de súbito
E
intempestivamente
Pelos
hialinos
E
frágeis braços meu
***
Enclausuro-te
Para
todo o sempre
No
imaginário
No
estro meu
Concubina
despudorada
Que
me seduz
Conduz-me pelo universo quântico
Infinito
teu
***
Minha
negra Valquíria
Sou
o teu servo
Minha
titânica rainha
Vulcão
em erupção
De
puro prazer
Ledice
encarnada
***
É
no cair da mais negra noite
Que
se relevas
Somente
para mim
E
mais ninguém
Oh
sacrossanta bassárida
Minha
vaporosa nubente
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