Por
Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Para
Fáh Butler Rodríguez
A
realidade liquefeita...
Trouxe
para junto de mim
Quem
não me queria
Ter
por perto...
***
A
realidade relativa
E
pós-moderna
Afastou
completamente de mim...
Quem
eu mais queria
Ver a
meu lado.
***
Agora
tenho nevoentas
E
vagas lembranças...
Daquilo
que nunca vi
Daquilo
que nunca vivi.
***
Ficou
então somente
As
marcas de um tempo surreal...
Que o
relógio nano-tecnológico
Deixou
de marcar a tempos atrás!
Restando
como testemunhas oculares
As
cinzas das horas
Em
Eras remotas
***
Uma
Era perdida
No
descontínuo tempo
E no
espaço abstrato
***
Quem
sabe...
O
mundo sintético na pós-contemporâneo...
Não
comporte mais...
A
minha quasimodesca...
E
frágil existência vazia e despropositada.
***
Restando-me
então somente...
Ver as
areias do destino...
Desintegrou
aquilo que um dia
Eu
pensei ser
Uma
relação perfeita.
Quando
eu mentia para mim mesmo
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