Por Fabiane Braga Lima (Rio Claro, SP) e Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Ouça-me meu sacrossanto amor
‘’De dias e noites, de cores e valores,
Um horizonte às vezes obscuro,
Um pedaço do céu caído,
Mas ainda com esperança.’’
José Luiz P. Grando
Meu amor, escuta meu coração.
Palpita de amor de tanta paixão.
Minha boca anseia teus beijos,
Sem medo, veja, como desejo.
***
Anseio a tua boca faminta
A circum-navegar
No corpo-incorpóreo meu
***
Anseio tua benfazeja
A circum-navegar
No corpo-incorpóreo meu
***
Eterno! Fez-se morada aqui.
Como posso lhe amar e te querer?!
***
Quero-te ignota poetisa
Afloria magnólia casta
Postada arcangelicamente
Na nevoenta torre de marfim
***
Meu corpo trêmulo lhe pede,
Ao mesmo tempo, se despede.
Deslumbro-me, ao vê-lo! Fica, amor meu?
***
Evolva-me
Na volúpia mítica nevoa
Outonal que te rodeia
***
És o homem que me domina,
Acalenta-me em teu corpo!
Decifro, te busco em desvarios.
Quero! Sou vasta de sentimento,
Minh’alma clama, todo momento...!
Cubra-me do divinal amor
‘’Eu passeio nas tuas lembranças...
Minhas curvas, minhas linhas efervesceram
Por anos em tua mente.
Cada ângulo, cada detalhe meu,
Você já conhecia, tão bem quanto eu’’
Geane Masago
Cubra-me de carícias e beijos
Grande é o meu amor e o desejo
Sem tua presença, fico muda,
***
Cubro-te maviosa árdea
Com no meu nível amor hialino
Arcangélica poetisa minha
Ama-me no rubro arrebol
Bem antes que o dia acabe
***
Teu amor, me faz fazer loucura.
Grite em voz alta que me ama
Grite em versos, em devaneios
Bendito o amor, a eterna chama,
***
Guardo todos os bem-fadados
Versos teus
No cósmico palácio
Das minhas memórias perdidas
***
Pulsa o meu coração, sem receio.
Não solte a minha mão, jamais!
Preciso da tua presença, aqui
Teu amor singelo, me satisfaz.
***
Amo-te ninfeia alva
Do meu nevoento vergel
Amo-te o teu ser mais-que-perfeito
Dá-me a tua floria mão de bacante
Conduza-me em inexatas horas vazias
Pelo labirinto do Fauno
Até o níveo altar dos deuses e deusas
Em um tempo que não passou
***
Acredite amor, veja os meus versos
Hão tantas saudades e esperanças,
Lágrimas de amor e lembranças...!
Não é adeus, é apenas amor
‘’Eu preciso estar em meu mundo!
Para poder encontrar o que procuro
Vivo os momentos que me cabe fazer
Entre sonhar e amadurecer’’
Patrícia Raphael
Olhe bem fundo em meus olhos!
Notou? São lágrimas de dor.
De repente, fez-se desamor!
Maduro! Diz-me, cadê o amor!?
***
Guardo junto a mim
Todas as tuas milenares dores
E dos teus infindáveis dessabores
Magnificente alva
Postada na aurora rubra de Era
Que somente começou
***
E sofro, tentei te fazer feliz.
Veja! Minh’alma hoje, tão infeliz,
Não nego, choro de desgosto,
***
Dos inefáveis estros teus
Este é o mais dorido
Não é desamor
É apenas um adeus
***
Sofro! amo-te, mas tenho que partir.
Foi mistério, desígnio da alma.
Felicitei-me com teu flanar,
Mas, meu amor, teve afeto!?
***
No meu livre flanar
Entres as eviternas estrelas da noite
Só sobrou para o nós dois
Uma sintética e
breve álgida quimera
***
Notou! Como amei e te aceitei.
Diga-me, onde foi que errei!?
Se tudo que quis, foi te quere...!
***
Benfazeja
Magnificente alva
Trago-te resguardada soberana minha
Deusa imperatriz floria
No diamantino estro
meu
Toque-me com ternura
Pode ser loucura! Mas dê-me tua mão
Extasiado, chega aqui, sussurre baixinho
Agora! Diga que ama, venho sem medo
Chama-me de menina levada e ousada.
***
Amo-te magnificente alva
Este ebúrneo corpo incorpóreo
De bacante
***
Deixe-me ser tua fúria, delírio, calmaria...
Deslize sob meu corpo! Sinta-me! Desvenda-me
Exagere nas preliminares! solte-se, m’beija
Sinta o gosto dos meus beijos! Sacia-me.
***
São as minhas mãos impossíveis
A singrar a infinitude do teu ser
Mais-que-perfeito
***
Meu amor, sem receio, dispa-me toda....
Toque em minha pele, sinta meu perfume
Com carinho, beije-me toda, assim nua.
***
Sinto-te por inteiro
Sinto-te por completo
O teu frágil corpo de
bacante
***
Toca- me nua, quero ser toda tua, tua musa
Há tempos procuro, minha estranha loucura,
Com ternura, entre lençóis! Venha, excita-me...!
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