sexta-feira, 1 de outubro de 2021

DOR DE ONZE DE SETEMBRO

Por Marcelo de Oliveira Souza, IWA (Salvador, BA)


Lá de cima, no céu vem aquele imenso clarão
Acompanhado de um grande trovão
Colocando em desespero a população,
O povo correndo em comoção
Gritos de horror, salvem a multidão!

Tá tudo caindo, o mundo se destruindo
Terremoto se esvaindo
A torre se diluindo...
Aquele arranha céu lindo !
Agredido por monstros alados.

O fio dos desesperados
Pobres coitados !
Dentro dos dois paus gigantes viraram nada !
Esse nada que hoje é tudo
Que sobrou do fim do mundo...

A Torre de Babel bendita
Caiu na armadilha maldita,
Deixando como herança setembrina
Mais um exemplo que alucina...

A dor cravada no peito
Não cessou direito
E todo ano tem o mesmo efeito
De quem morre, sofre e carrega para sempre
A dor do luto no peito...

(Homenagem às vitimas da tragédia de 11 de setembro)

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