Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)
O Brasil que se diz um país da
igualdade, ordem e progresso esconde parte da nossa história. O que não é de se
espantar. Não é algo recente, isso já vem de muito tempo.
Temos nessa lacuna muitos
negros apagados, alguns até já conhecemos e com passar dos anos fomos
descobrindo mais coisas sobre suas identidades roubadas.
Hoje eu trago o Barão de
Guaraciaba, fazendeiro de café e rico. Filho de mãe negra e pai branco, o Barão,
um grande cafeicultor acumulou uma grande fortuna. Na verdade, uma das maiores
fortunas no Brasil Império.
O seu nome de fato é Francisco
Paulo de Almeida, nascido em Alagoa Dourada, Freguesia de São João del Rey em
Minas Gerais. Viveu de 1826 a 1901. O seu falecimento ocorreu em 9 de janeiro
de 1901 no Rio de Janeiro no auge dos seus 75 anos de idade.
O Barão deixou o patrimônio de
fazendas no Vale do Paraíba fluminense, palacetes na Corte e bancos em Minas
Gerais.
Clarisse da Costa é cronista e
poetisa em Biguaçu, Santa Catarina.
Contato:
clarissedacosta81@gmail.com
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