Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)
Duas histórias completamente diferentes, mas ambas com um ponto em comum, o amor. Ele,
um escritor promissor, tão jovem, nada parecido com o personagem Romeu do famoso romance que conhecemos. Ela uma
jovem atraente, porém nada romântica, seu nome é Julieta, mas o conceito de
princesa não faz parte da sua personalidade. Aliás, nenhuma mulher precisa
desse rótulo.
Ela na sua cama, acariciada por ele em pleno sono, o chama de
Júlio, mas seu nome é Roberto. O que prova que os seus pensamentos estavam em
outra pessoa. Ele por inteiro, ela pela metade.
O outro caso é um senhor extremamente romântico e
completamente sozinho. Vive remoendo lembranças de um amor antigo, atropelado
pela morte. Entretanto busca alguém para estar do seu lado, ao menos um pouco
de carinho. Como podemos ver cada pessoa precisa uma da outra. O ser humano
ainda não aprendeu a viver sozinho.
O senhorzinho se chama Lourenço, um nome um pouco incomum
para quem nasceu no Brasil. Ele bebe uma taça de vinho, ouve discos antigos na
sua vitrola e escreve versinhos como quem escreve para um grande amor.
O coração é mesmo bobo, sempre encontra motivos para amar.
Lourenço outro dia conheceu uma jovem mulher de cabelos
curtos e muito sorridente. Esse seu jeito alegre tinha lhe chamado a atenção.
Ela conversando com ele tomando uma dose de vinho num bar, disse para ele que o
seu tempo passou. Ele a respondeu dizendo:
- O coração não
envelhece quando existe amor. Eu sou um jovem amante, a idade que eu tenho não
me diz que o tempo passou e nem faz de mim um homem fraco.
Clarisse da Costa é cronista e poetisa em Biguaçu, Santa
Catarina.
Contato: clarissedacosta81@gmail.com
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