Por Paccelli José Maracci Zahler (Cadeira nº 9, ALB/DF)
À Vânia Moreira Diniz
Quinze anos se erguem, sob o céu do Planalto,
Como um templo de letras, sem mármore ou asfalto.
Não se fez de concreto, nem de pedra lavrada,
Mas de verbo e de sonho, em jornada encantada.
ALB/DF, farol que não se apaga,
É chama que arde, é rede que embala.
Por entre os Cerrados, sua voz resplandece,
E a alma do Brasil, em seus versos, enobrece.
Poetas, escritores, mestres da criação,
Tecem com arte a mais pura expressão.
Cada encontro é um rito, cada fala, um altar,
Onde o saber se ajoelha para o amor celebrar.
Quinze primaveras de flores em papel,
Outonos de ideias, sob o céu mais fiel.
A cultura germina, em silêncio profundo,
E a palavra semeia esperança no mundo.
São laços de afeto, de tinta e de tempo,
Que bordam memórias, um doce momento.
É o grito do verso, que rompe o vazio,
É o sopro da história, que nunca foi frio.
Ergamos a taça, com orgulho e paixão,
A este legado que afaga o coração.
Que venham mais anos, em rima e fulgor,
Pois a ALB/DF é jardim de esplendor.
E quando o futuro nos chamar a escrever,
Que a voz da Academia continue a florescer.
Pois no livro da vida, seu nome há de estar,
Como estrela que guia, sem nunca cessar.
Paccelli sempre torcendo pela cultura, estamos juntos. Academia de Letras do Brasil foi fundada por um bageense, Mário Carabajal e a Revista Cerrado Cultural por outro bageense, Paccelli M. Zahler. Sinto orgulho de vocês. Parabéns! Manoel Ianzer
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