quarta-feira, 1 de setembro de 2021

FABIANE BRAGA LIME E SAMUEL DA COSTA EM DISPERSÃO

 

___Fruto proibido, tu és a minha sidérea flor de lotus___

Deixa-me voar até a ti.

Deixa-me repousar no afago do teu meio.

Oh, deixa-me...!

Sabemos, eu sou você.

E juntos somos um.

Geane Masago

 

Mexe com a minha libido

Silêncio soturno que me embriaga

Frenesi que me enlouquece.

***

Vem ebúrnea ninfeia veneranda!

Invada o meu ser infindo

Diga que serás minha

Sacrossanta poetisa astral

***

Mil caras!!!

Tortura, que me leva a tara

Devassidão que me guia

***

És única

És bela e nebulosa 

És cândida e augusta 

Minha divinal ardea que flana

Livremente no flórido meu estribilho

****

Olho em teus olhos

Vejo a sombra e a escuridão

Veste suja e rasgada

Proibido tu és!!!

***

Maravilhoso e eufônico

É o cósmico cântico alado teu 

Invade o excelso silêncio notívago

***

Maldita demência

Eloquência

Entrego-me sem redenção

Leva-me a perdição

Homem ou bicho

Amor e medo

Fujo!….

***

Alva

Não fujas

Venha hialina

Venha pura e arcangélica

Invada-me aos sabores etéreos

De milenários mistérios

Exilamo-nos em límpidas

Águas mais que tranquilas

Do místico rio claro teu  

(Fabiane Braga Lima e Samuel da Costa)

 

 

De todas as poesias do mundo que me consolam

 

Eu sempre vou querer saber

Como será acordar

Com o teu perfume na minha pele.

Clarisse da Costa

 

Amo-te tanto, que não cabe mais

 Nos meus versos

Faço deste amor a minha epopeia 

Noite afora minha alma se revigora,

***

Façamos do nosso cósmico amor etéreo

Os nossos multi-versos particulares

Amo-te tanto magnificente alva

Que não cabe mais nos estros meus

*** 

Só o silêncio conhece minha história.

Entristeço-me, te vejo longe daqui

Entre gemidos o coração lhe busca

Questiono-me! Por que não está aqui?

***

Dá realidade fluida atroz

Que nos separa e que nos permeia

Sinto o pranto de todos as milenares dores

Do mundo inteiro

***

Repudio toda ausência

E esta angústia, e este sentimento

Virou loucuras e vaidades

Vivo num desatino, caminho sem destino,

Fico aos prantos, sem saber o que são verdades.

E o que são mentiras

***

Não chore magnificente alva

Luz resplandecente da aurora rubra 

Caminhamos juntos

E de mãos dadas

Entre a mítica bruma que trespassa

 Os infantos versos meus

***

Entrego-me por inteiro à poesia

Só ela me consola

Vendo o luar e infinitas estrelas pela janela,

Escrevo com maestria, eternas poesias…!

***

Como palavra final

Ousamos apreciar o bel canto

Da sacrossanta Yara

Da mística Kianda

***

Tenho como palavra final

Ansiar adentrar na tua divinal morada

E evanescer lento e lânguido

Nas águas mais que tranquilas

Do teu límpido rio claro  

(Fabiane Braga Lima e Samuel da Costa)

 

 

 

Permita-me ser somente tua

Hoje chorei.

Emocionante, cada linha um nome,

 Uma história, uma vida que se foi

Luana Santos de Oliveira

 

Quero abrir meu o coração,

Escuta amor meu!

Amo-te com tanta paixão

Não consigo esconder o meu desejo,

Este anseio de querer os teus beijos.

***

Venero-te alva divinal flor

Álgida e abissal

Com um devote se ergue

E vai conjurar de forma convulsa

As eviternas estrelas

Da noite

***

Do meu pensamento insano e sedento,

Tornei-me refém desta angústia,

Preciso do teu toque, minha loucura,

Posso sentir-te, me toma e transbordo.

Permita-me ser toda tua em heresias.

***

Do eflúvio sutil

Que de teu alvo corpo incorpóreo

 De bacante exala

Embriaga todo o meu ser

Mais-que-imperfeito

 ***

Então, me envolva sobre o teu corpo,

Faça amor comigo com maestria.

Deixe-me sentir teu calor, agora.

Posso descrever tudo que sinto!?

Teu cheiro impregna, desnuda-me…!

***

Façamos perdidamente

No nosso ebúrneo palácio

Das memórias perdidas

No agonizante arrebol 

(Fabiane Braga Lima e Samuel da Costa)

 

 

Apenas sombras de um tempo que não passou

 

Seus versos, sua poesia e a beleza.!!!

Aristides Sousa Maia

 

Num porta-retratos antigo, onde te vejo...

Meus pensamentos em frenesi e languento

Sobre a escrivaninha, idolatro a tua fotografia

Empoeirada do tempo que passou

***

Ainda te tenho benfazeja

E bem resguardada

Aqui no meu palácio

Das memórias perdidas

***

Há um medo árduo de te esquecer….

Reconheço que tudo isto é sombrio

Refém do tempo, guiada por utopias

Acalentando fantasmas indecifráveis...

***

Temos o nosso tempo atemporal

Que é somente meu

E é teu

***

Com palavras amiúdes e desconexas,

Como posso deixar tudo envolver!?

Nada atrai, desconheço tal sintonia!

***

De idolatro em belas-letras mortas 

De idolatro em belas-artes plásticas

Na pós-modernidade fluída

***

Enfim, ninguém vive de mera incerteza

Num mundo ilusório! Morrer de paixão!?

Incoerente, atrair fantasmas inexistente!...

(Fabiane Braga Lima e Samuel da Costa)

 

 

Ouça-me meu sacrossanto amor

De dias e noites, de cores e valores,

Um horizonte às vezes obscuro,

Um pedaço do céu caído,

Mas ainda com esperança.

José Luiz P. Grando

 

Meu amor, escuta meu coração.

Palpita de amor de tanta paixão.

Minha boca anseia teus beijos,

Sem medo, veja, como desejo.

***

Anseio a tua boca faminta

A circum-navegar

No corpo-incorpóreo meu

***

Anseio tua benfazeja 

A circum-navegar

No corpo-incorpóreo meu

***

Eterno! Fez-se morada aqui.

Como posso lhe amar e te querer?!

***

Quero-te ignota poetisa

Afloria magnólia casta  

Postada arcangelicamente

Na nevoenta torre de marfim

***

Meu corpo trêmulo lhe pede,

Ao mesmo tempo, se despede.

Deslumbro-me, ao vê-lo! Fica, amor meu?

***

Evolva-me

Na volúpia mítica nevoa

Outonal que te rodeia

***

És o homem que me domina,

Acalenta-me em teu corpo!

Decifro, te busco em desvarios.

Quero! Sou vasta de sentimento,

Minh’alma clama, todo momento...!

(Fabiane Braga Lima e Samuel da Costa)

 

 

Fabiane Braga Lima é poetisa em Rio Claro, SP

Contato: bragalimafabiane@gmail.com

Samuel da Costa é poeta em Itajaí, SC

Contato: samueldeitajai@yahoo.com.br

 

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