Por Tomé Nassapulo (Luanda, Angola)
Memórias são visitas
Que de vez em quanto nos
revisitam.
Chegam impetuosas ou amenas
Se revestem de tristeza ou
de felicidade
E saúdam de saudade!
Transportam bagagem de
vivências
Nossos pertences
Nossas habilidades
Nossas fraquezas.
Cristalizam no tempo!
Tornam-se pérolas,
esmeraldas, jasmim, enfim…
Insignificante para muitos
Significantes para nós
Pois, são nossas memórias!
Ladeam-me memórias de avó
Sabina
De terço na mão
Tão piedosa rogando sermão
Que sua Divindade lhe
concedesse perdão
E bênção em sua geração.
São nossas memórias!
Algumas nos enfraquecem
Porém outras nos fortalecem!
Não se perdem se transformam
indelevelmente
Nas individualidades
Para a colectividade.
Mesmo que a humanidade
Se extinguir
Existirão sempre memórias!
Muito obrigado,Dr. Paccelli M. Zahler pelo espaço que concedeste em seu blogue.
ResponderExcluirUm texto interessante!
ResponderExcluirMetaforicamente há muitas avós Sabinas.
Os meus parabéns, é um poema que estará na nossa memória!
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