Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
‘’Escrever é uma janela no tempo’’
Luana Santos de Oliveira
O flanar livremente
No esplendor da luz
De um novíssimo do dia
***
O vagar lento
E cândido
Da divinal negra musa
***
O magnânimo divisar
Ao alto
Do límpido céu azul
Sem nuvens
***
E o bardo surrealista
Contemplou na távola
A clepsidra
Tomou a pena, o mata-borrão
E as hialinas folhas
Em branco
***
E foi compor e re-compor
Em abstratos livres versos
A celestial negra ninfa
Dos bosques em chamas
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