Por Fabiane Braga Lima (Rio Claro, SP)
Todos os dias ela sonhava com ele. Ela tímida,
nunca disse os seus verdadeiros sentimentos. Nem precisava ser perceptível o
quanto ela queria. E a saudade era grande, mas fez com que ela caminhasse e
pudesse se enxergar, aliás viver de fantasia era exaustivo e inexato.
O tempo passou rápido, e a saudade foi
aumentando, também ela nunca se abriu com ele, seria tempo perdido. Certo dia,
ela se olhou no espelho, olhou para dentro do seu interior e por fora, estava
pálida. E por dentro indecifrável, não havia palavras para definir. Tudo que
viveu, era um verdadeiro delírio.
Bom! Acho que ela nunca quis a suposta paixão,
queria mostrar somente a sua arte. Viver de arte. Mas com tanta mentira em sua
volta, não havia outra esperança. Então, ela acordou para vida, com objetivos
novos, e o mais resoluto de todos foi enxergar a mentira, na qual vivia.
Ninguém que seja lúcido engana- se por tanto
tempo! E, o próprio tempo nos mostra. Não a conheci, mas admiro sua coragem de
enfrentar seus demônios....! Enfim, viva a arte. A ARTE!
Fabiane Braga Lima é poetisa e cronista em
Rio Claro, SP.
Contato: bragalimafabiane@gmail.com
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