Por Marcelo de Oliveira Souza, IWA (Salvador, BA)
Na Semana Santa
Os mortos clamam
Por uma chance,
Já os vivos reclamam.
No desespero da greve
Os policiais lutam
Eles precisam sobreviver
Mas ninguém vê.
A população previu
Surgindo um arrepio,
Num confronto de verdades
Reina a Madrugada dos Mortos.
Tem muito vivo comemorando
E muitos mortos gritando,
Eles urram...
Os vivos sussurram...
Os tiros e arrastões
Voltaram.
Transformaram a Semana Santa
De muitas orações
Na madrugada dos Mortos
De medo de viver!
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