Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Na aurora rubra
No agonizante arrebol
Há o despertar por completo
***
Em horas nevoentas
Em um tempo perdido
A muito esquecido
Há o despertar impermanente
Somente para te desnudar
Entre sedentas lágrimas de ébano
Trágicas carícias cósmicas
E abissais algozes desejos sonolentos
***
Em alvas horas impróprias
O despir-te lento, leve e suave
O teu astral corpo incorpóreo
***
Na alvorada de todos
Os desejos ignotos
Há o meu adentrar abrupto
No teu ser mais-que-perfeito
Para te recompor por inteiro
Entre intermitentes sonhos
E sonolentos e leves sonos
***
Acordar sob as estrelas eviternas
Na hora derradeiro
No final de tudo
Quero-te dulcíssima imperatriz
Entre quimeras inefáveis
Na hora do sonhos e dos sonos
Texto de Samuel da Costa de Itajaí, Santa Catarina
Contato: samueldeitajai@yahoo.com.br
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