Por Marcelo de Oliveira Souza, IWA (Salvador, BA)
Lá na despedida de um policial
Eliminado pela turma do mal
Nas Águas Claras, que virou vendaval
Vem a notícia cabal.
Depois vem uma chuva mortal
Que elimina quem defende o mal
As Cajazeiras do fruto lindo
Sofre o impacto do funeral.
Representantes da lei
Agora vão deitados
Ao ponto final...
E o povo clama justiça
A quem produz gelo
Enxugado pelo pessoal.
A cidade insegura
É parte do Brasil da agrura
Onde os direitos não são mais humanos,
Aniquilando nossos “inrmanos”
Que cumprem a sentença
De servir sem igual.
Ninguém sabe ninguém viu
O povo escondido, é refém, também já partiu...
Mortos vivos na espreita
Para sair fugido da morada
Voltando escondido depois da empreitada.
A mordaça da democracia
Que diz que existe durante todo dia
Nos cega e nos amputa
A lei que o “indivíduo” imputa
No martírio de viver,
Que não escapa ninguém.
Não tem política, não tem nada
Enquanto a produção de gelo malfadada
Não cessar nem que seja à “bofetada”
Por um herói à procura de alguém...
(A respeito dos três policiais mortos em maio de 2022, em Salvador, BA)
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