Por Clarisse Cristal (Balneário Camboriú, SC)
In the
sunny morning I caught the ashes of the hours
On a
sunny Monday morning I went to get my holy grail.
I went to fetch the book the ashes of hours
Na renascença no novo mundo
No término do baixo medievo
No meu encontrar comigo mesma
No meu abrigo seguro
Na volátil torres de marfim
Onde tudo fazia sentido
Até a pouco
***
O eu recoberta de negras vestes
O eu noturna ave rara
O eu rutila monja neurastênica
O eu a assídua do campo santo
Em desoladas em noites soturnas
Que em tediosas horas
Entre estridentes Evoés
Profundas lágrimas, intensos prantos
E sorumbáticas companhias outonais
Eu quase morri uma noite por vez
***
Agora és tu
A minha mítica quimera
Meu etéreo mestre Adérito Muteia
Eu teu saúdo na alvorada
No início da minha manhã primaveril
És tu o meu idílico poema pastoril
O meu luminar ficcionista africano
O catedrático de ébano
Oriundo da sacrossanta mãe África
***
Eu te saúdo
Eu te saúdo festivamente
No inverossímil texto meu
No meu santificado altar imaginativo
E sensacionalista
No meu abrigo mais que seguro
Eu te saúdo
Imagético afro-literato Adérito Muteia.
Clarisse Cristal é poetisa e
bibliotecária em Balneário Camboriú, Santa Catarina.
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