Por Fabiane Braga Lima (Rio Claro, SP)
Sofri anos sem motivos e por
um sentimento vulgar que chega a ser atroz, indecifrável, não existe uma
tradução específica, é como ser alguém masoquista adaptado para sentir dores.
Foram anos trágicos, onde a indolência havia me tomado em grande proporção, me
levando numa demência coerente, onde na verdade tudo era incoerente.
Hoje, me vejo uma pessoa
totalmente e completamente diferente, não há reminiscências de um passado
árduo, minha alma e o meu coração se tornaram astutos, não mais os entrego. E
pouco a pouco pude construir argumentos sólidos de defesas e como a razão!
Quando nos distraímos tudo volta
ao normal. Somos reais, somos feitos de carne, e carne perece, mas a alma não é
imortal. Nossa alma deve ser guardada e intacta, pois é o que temos de melhor.
O tempo urge, não somos
personagens, temos filhos, famílias, amigos e uma gama de relações. E quem ama
cuida, nos instrui quando necessário. Temos necessidade de ser reais e amar
nosso semelhante.
Nem sempre somos personagens,
pois a vida é tão fugaz que passa tão depressa. Cuidemos das nossas almas!
Chega de fecharmos os nossos olhos, devemos enxergar a realidade como ela é.
Então pense, quem ama cuida, pois o tempo urge e a carne perece, mas o amor,
nunca será extinto! Ele vive...!
Fabiane Braga Lima é poetisa e contista, em Rio
Claro, São Paulo.
Contato:
bragalimafabiane@gmail.com
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