sexta-feira, 1 de julho de 2022

METAMORFOSE...

Por Fabiane Braga Lima (Rio Claro, SP)

 

De verso em verso, sigo na minha desordem

Sigo errante, numa terra estranha, estrangeira

Perdida noite afora com uma insônia terrível

Transtorno que me acompanha, meu suplício.

***

Madrugada não tem fim, nada torturante

Mato mil demônios dentro do meus (eus)

Caem amontoados no chão, me revigoro...

Liberto- me do inexato, do ego que inflama

Mágoas, tristeza, esqueço, tudo em vão...

***

Vivo de metamorfoses, não tenho medo

de mudanças, sou adapta a mudanças....

Mas sou alérgica a mentiras e falsidades

Minha estranha e inexplicável simbiose....!

 Vou comer um miojo.


Fabiane Braga Lima é poetisa e contista, em Rio Claro, São Paulo.

Contato: bragalimafabiane@gmail.com

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