Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Para a negra Valquíria
Minha sagrada devoção por ti
É assim...
Criou supra-reais asas!
E em um notívago voou suicida...
Ascendeu aos céus!
E esvaeceu para além
Das cósmicas infinitudes!
Em meio... aos astros mortos...
***
O meu infindo amor por ti!
É assim...
Esvoaçou em sintécticas...
Asas alquebradas!
De um abstrato estro perdido...
Preencheu as páginas em branco.
E morreu na última página...
De um nevoento alfarrábio...
Ainda não publicado.
Do lacrimoso bardo imortal!
***
Meu sacrossanto pranto por ti.
É assim!
Nasceu, cresceu e morreu...
Em um lânguido prólogo!
Para depois renascer em chamas,
Em um epílogo!
De um opúsculo ainda inédito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário