Por Marcelo de Oliveira Souza, IWA (Salvador, BA)
Corpos nus perfilados
Tristeza estampada
Da última viagem,
Imputada pelos canibais.
A cruz marcada pela suástica
Olhos manchados de pus
Segue adiante no seu passeio.
Na viagem sem volta
Aceitamos o destino impassível
Resignado com o alto comando
Numa ordem sepulcral.
O tempo marca os corpos
O Holocausto no claustro,
Numa dor e lamento
De um sofrimento
Que nunca mais vai terminar...
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