Por Marcelo de Oliveira Souza (Salvador, BA)
No Parque Solar Vista
Tem a maior confusão,
Antiga casa de Castro Alves
Um grande Solar de alienação.
Nosso condoreirista
Morreria do Coração
Onde na sua jornada
Foi habitação.
Nos tempos aprazíveis
O bucolismo era sua razão
No meio das árvores
Fez-se habitação.
Tempos de outrora
Hoje é outra hora
O Parque virou túmulo
Que decepção!
O povo ri e chora
Com o desprezo de agora
Juliano Moreira sem casa
Do lado de fora.
Nessa magia sepulcral
Cabe mendigo, desvalido, marginal
Invasão de tudo quanto é jeito
Em meio ao matagal.
A gente clama e implora
No dia que um governante,
De dentro ou de fora
Feche essa ferida que vigora.
Todo mundo junto nessa corrente
A gente pensando para frente,
Até um dia, o Solar, volte a representar
Tudo de que era antes, aqui é o nosso lugar!
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