sábado, 1 de outubro de 2022

DOR DE ONZE DE SETEMBRO

Por Marcelo de Oliveira Souza, IWA (Salvador, BA)

 

Lá de cima, no céu vem aquele imenso clarão

Acompanhado de um grande trovão

Colocando em desespero a população,

O povo correndo em comoção

Gritos de horror, salvem a multidão!

 

Tá tudo caindo, o mundo se destruindo

Terremoto se esvaindo

A torre se diluindo...

Aquele arranha céu lindo !

 

Agredido por monstros alados.

O fio dos desesperados

Pobres coitados !

 

Dentro dos dois paus gigantes viraram nada !

Esse nada que hoje é tudo

Que sobrou do fim do mundo...

 

A torre de babel bendita

Caiu na armadilha maldita,

Deixando como herança setembrina

Mais um exemplo que alucina...

 

A dor cravada no peito

Não cessou direito

E todo ano tem o mesmo efeito

De quem morre, sofre e carrega para sempre

A dor do luto no peito...

Nenhum comentário:

Postar um comentário