Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)
Tantas vezes eu te vi
Da minha janela,
Com o vento soprando
A nossa história
E o sol refletindo
Tudo de bom que existia
Entre a gente.
Eu me debruçava
Só para ver atentamente o seu olhar
E os seus cachinhos que
O vento não deixava no lugar.
***
Da Minha Janela
A Janela de madeira
Me viu te esperar
Com o olhar distante
Muitas vezes querendo chorar.
Até a flor de hibisco
Chorou comigo,
Murchou no fim de tarde
Deixando o dia triste.
Mas eu consegui ver a sua beleza
No amanhecer de domingo,
Com flores abertas e o sol
Adentrando o quarto.
***
Da minha janela
Fiquei esperando você chegar.
Senti a brisa do vento
E a luz do sol entrar.
No rádio tocando aquela canção
Trouxe-me tantas saudades,
Lembrei de cada sorriso,
Do arco íris depois da chuva
E do galo ao longe a cantar.
Contato: clarissedacosta81@gmail.com
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