Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)
Nós como escritores sabemos muito bem da
importância das Antologias e fazer parte desse processo é uma experiência
gratificante. Eu posso dizer que tenho crescido anualmente e com essas
experiências adquirido conhecimento. Estar na organização de uma antologia,
Mulheres da Resistência, é escrever uma nova história na minha vida.
Posso dizer que não tem sido fácil, pois trabalhar
no coletivo sempre nos deparamos com as divergências, conflitos de ideias e
inúmeros fatores. Mas isso não deixa de ser gratificante, estou em contato com
diversas mulheres que trazem consigo uma bagagem literária incrível, além das
suas vivências de vida.
Eu sempre tive um objetivo de vida e vi nas
antologias a oportunidade de chegar onde eu queria estar. Participando de
várias antologias pela Editora Contos Livres e agora na organização da
Antologia Mulheres da Resistência é um grande passo que estou dando na
literatura. Uma mulher preta, ocupando um espaço antes feito por homens e
pessoas brancas.
Para quem desconhece é um processo lento. Primeiro
começa com o desenvolvimento da própria escrita e gradualmente conquistando
espaço para mostrar o seu potencial.
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