Por Marcelo de Oliveira Souza, IWA (Salvador,
BA)
Já
é a terceira vez que visitamos as terras lusitanas, conhecemos inúmeras cidades
inclusive as maiores, Lisboa e Porto, que competem uma com a outra, assim como
os seus respectivos times, para ver qual é a melhor.
Dessa
vez ficamos mais sediados em Lisboa, passando uma boa temporada no município,
querendo saber a suas peculiaridades sobre as festas de final de ano.
No
entanto não impediu que conhecêssemos as suas nuances e suas prerrogativas.
Ali
perto onde nos hospedamos - Parque Eduardo VII - tinha uma belíssima feira de Natal, servindo
como um grande apelo popular, com roda gigante e produtos típicos da época
principalmente, essas feiras também tinham em Cascais e Sintra, todas muito
lindas embalsamadas pelo frio aconchegante de ar-condicionado.
A
de Sintra foi dentro de um imenso parque, a coisa mais linda de ver, até
duendes tinham escondidos nas árvores, ali mesmo tem um castelo e palácios que são imperdíveis, imenso, uma história
saltando aos nossos olhos, em meio a uma belíssima floresta, quem tiver fôlego
tem que caminhar entre esse bioma.
Nesse
interim entre Natal e Ano, fizemos turismo pela cidade, que apresentou tantas
novidades que não tinha nem como terminar esse texto.
Valendo
salientar que o oceanário e o zoológico são capítulos à parte, imperdíveis para
quem gosta dessas atrações. Os Shoppings Colombo e Vasco da Gama são
maravilhosos, mas o que gostamos mais foi o Colombo com suas imensas lojas
Primark e Celeiro, magazine e hipermercado, respectivamente.
Nessas
cidades da Europa, tudo é bem-sinalizado e tem toda a facilidade de visitar
outras cidades do interior, com trens, ferrys, tuk tuk, bem como a dinâmica dos
transportes dos lisboetas.
Dessa
forma dá para conhecer os principais pontos turísticos, onde o que mais gostamos
foram o Castelo de São Jorge, que fica num local muito centralizado, dando a
oportunidade de ver a cidade inteira, nessa belíssima fortificação; A Torre de
Belém, que fica perto do monumento dos Descobridores, a Torre é muito linda e
caprichosamente esculpida, ficávamos imaginando como era feira essa
fortificação, com tanto cuidado, para em épocas de batalhas, eles avistarem
seus algozes, ela era a ponta de frente, sempre a primeira a ser alvo, mesmo
assim é essa obra de arte .
Nessa
movimentação toda chega o Ano Novo que foi rompido no Cais do Sodré, com tanta
gente de tantos países diferentes que era uma Torre de Babel perfeita, encheu
tanto que a polícia interditou várias quadras e por sua vez o metrô, enquanto
enchia o local e se aproximava a virada,
poderíamos degustar os vinhos e guloseimas da terra, que não são poucos,
inclusive tem um tal de “Bolo Rei”, que
é uma verdadeira obra de arte, só é vendido nessa época, é uma mescla de
panetone e pão de Natal, daqui do
Brasil, só que com nozes e castanhas, até figo na cobertura.
Depois
do rompimento do ano, estava tudo travado, tínhamos que retornar em meio a uma
multidão internacional, todo mundo ainda comemorando, mas com toda a segurança;
teve uma hora que a multidão começou a se dissipar, fazendo uma verdadeira
romaria de retorno, todos caminhando até seus hotéis ou residências, com a
distância a multidão foi se dissolvendo até ficamos somente nós e outras poucas
pessoas, se diluindo ao passo que o Ano de 23 entrava com todo o vapor, até
chagarmos ao nosso hotel.
Tivemos
alguns dias para aproveitar as promoções de início de ano, os principais
shoppings tinham multidões, para ver o saldo, que realmente era saldo,
movimentando as lojas, não como nas festas mas ainda muito cheio, para uma
segunda e terça feiras.
No
retorno ao Brasil ainda sob a ameaça da Covid ou “gripe”, os atendentes pediram
somente o atestado de vacinação somente aos brasileiros, os estrangeiros estão
liberados, não sei o motivo, a “gripe” não pega somente nos brasileiros, mas
depois de oito horas voltamos ao calor da nossa terra, com muita novidade na
bagagem que a veia de escritor, faz com que todas as pessoas que leem, possam
ter uma noção de tudo que passamos nas terras lusitanas.
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