quarta-feira, 1 de março de 2023

VISITANDO PORTUGAL III

 Por Marcelo de Oliveira Souza, IWA (Salvador, BA)

 

Já é a terceira vez que visitamos as terras lusitanas, conhecemos inúmeras cidades inclusive as maiores, Lisboa e Porto, que competem uma com a outra, assim como os seus respectivos times, para ver qual é a melhor.

Dessa vez ficamos mais sediados em Lisboa, passando uma boa temporada no município, querendo saber a suas peculiaridades sobre as festas de final de ano.

No entanto não impediu que conhecêssemos as suas nuances e suas prerrogativas.

Ali perto onde nos hospedamos - Parque Eduardo VII -   tinha uma belíssima feira de Natal, servindo como um grande apelo popular, com roda gigante e produtos típicos da época principalmente, essas feiras também tinham em Cascais e Sintra, todas muito lindas embalsamadas pelo frio aconchegante de ar-condicionado.

A de Sintra foi dentro de um imenso parque, a coisa mais linda de ver, até duendes tinham escondidos nas árvores, ali mesmo tem um castelo e palácios   que são imperdíveis, imenso, uma história saltando aos nossos olhos, em meio a uma belíssima floresta, quem tiver fôlego tem que caminhar entre esse bioma.

Nesse interim entre Natal e Ano, fizemos turismo pela cidade, que apresentou tantas novidades que não tinha nem como terminar esse texto.

Valendo salientar que o oceanário e o zoológico são capítulos à parte, imperdíveis para quem gosta dessas atrações. Os Shoppings Colombo e Vasco da Gama são maravilhosos, mas o que gostamos mais foi o Colombo com suas imensas lojas Primark e Celeiro, magazine e hipermercado, respectivamente.

Nessas cidades da Europa, tudo é bem-sinalizado e tem toda a facilidade de visitar outras cidades do interior, com trens, ferrys, tuk tuk, bem como a dinâmica dos transportes dos lisboetas.

Dessa forma dá para conhecer os principais pontos turísticos, onde o que mais gostamos foram o Castelo de São Jorge, que fica num local muito centralizado, dando a oportunidade de ver a cidade inteira, nessa belíssima fortificação; A Torre de Belém, que fica perto do monumento dos Descobridores, a Torre é muito linda e caprichosamente esculpida, ficávamos imaginando como era feira essa fortificação, com tanto cuidado, para em épocas de batalhas, eles avistarem seus algozes, ela era a ponta de frente, sempre a primeira a ser alvo, mesmo assim é  essa obra de arte .

Nessa movimentação toda chega o Ano Novo que foi rompido no Cais do Sodré, com tanta gente de tantos países diferentes que era uma Torre de Babel perfeita, encheu tanto que a polícia interditou várias quadras e por sua vez o metrô, enquanto enchia o local e se aproximava a virada,  poderíamos degustar os vinhos e guloseimas da terra, que não são poucos, inclusive tem um  tal de “Bolo Rei”, que é uma verdadeira obra de arte, só é vendido nessa época, é uma mescla de panetone  e pão de Natal, daqui do Brasil, só que com nozes e castanhas, até figo na cobertura.

Depois do rompimento do ano, estava tudo travado, tínhamos que retornar em meio a uma multidão internacional, todo mundo ainda comemorando, mas com toda a segurança; teve uma hora que a multidão começou a se dissipar, fazendo uma verdadeira romaria de retorno, todos caminhando até seus hotéis ou residências, com a distância a multidão foi se dissolvendo até ficamos somente nós e outras poucas pessoas, se diluindo ao passo que o Ano de 23 entrava com todo o vapor, até chagarmos ao nosso hotel.

Tivemos alguns dias para aproveitar as promoções de início de ano, os principais shoppings tinham multidões, para ver o saldo, que realmente era saldo, movimentando as lojas, não como nas festas mas ainda muito cheio, para uma segunda e  terça feiras.

No retorno ao Brasil ainda sob a ameaça da Covid ou “gripe”, os atendentes pediram somente o atestado de vacinação somente aos brasileiros, os estrangeiros estão liberados, não sei o motivo, a “gripe” não pega somente nos brasileiros, mas depois de oito horas voltamos ao calor da nossa terra, com muita novidade na bagagem que a veia de escritor, faz com que todas as pessoas que leem, possam ter uma noção de tudo que passamos nas terras lusitanas.

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