Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Em
belas-letras
Eu te
vi equilibrando as suavidades
E as angústias
de ser quem és
De ser
uma mulher apaixonada
Pela
vida
***
Ousei
te contar como eu me sentia
E a
rejeição subsequente
Fez-me
sentir tão pequeno
E tão
fraco
E
passei os dias subsequente
A
perseguir a luz do astro rei
Fosse
onde fosse
***
O teu
não-amor foi libertador
Criei
novos sintécticos versos
Reinventei
as minhas poesias em prosas
No
hipertexto
Emoldure-te
mística sultana
Em um
quadro vívido
Que
somente eu posso contemplar
***
Agora
somos veteranos de guerras psíquicas
Estamos
vivendo no além
Dos
limites do tempo e do espaço
***
E à
tardinha! Ao final do dia
Só
quero fugir da realidade liquefeita
E me
refugiar nos estros teus
***
Pela
primeira vez na minha vida
Não
vou mais permitir
Que
todas as minhas inseguranças
Possam
me afastar de ti
Alabastrina
poetisa
***
E tu
se sentindo tão bela
Atraente
e sexy
Com
saudade de Memphis e do Mississippi
E sei
que estou aquém
Das
tuas expectativas elevadas
Mas te
digo que eu amo
Os
vossos aéreos estribilhos
***
Tu que
me conhece
E sabe
me ler tão bem
O eu
escondido dentro de mim
O eu
extremamente nostálgico
O eu
vintage a te enviar cartas
E tu
fingindo que as recebes
Disfarçando
que as lê
Dissimulando
que as compreende
Enquanto
a vida ocorre no mundo real
Fragmento
do livro: Astro-domo. Texto de Samuel Costa, contista, poeta e novelista em
Itajaí, Santa Catarina.
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