Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
Eu
não concordo
Com as coisificações das artes
De escutar a tua voz a clamar o meu nome
Em horas impróprias
***
Eu não concordo com a nossa desigualdade
As nossas equidistâncias
Nossos mundos avessos
***
Eu não concordo
Com os ruídos das máquinas
Sempre a me disser
Que o meu tempo já acabou
E não sobrou mais nada
***
Que me desculpem
Lorca, Llosa, Amado e Neruda
Mas eu ainda amo você
Com todo o rigor
***
Mas ainda escuto os ruídos das máquinas
A me condenar
A uma existência vazia
***
Eu não concordo
Com a coisificação das artes
Tudo igual
Uma igualdade desigual...
Irreal
Surreal
E eu ainda escuto você
Dizendo que me ama
De forma fugas
Com as coisificações das artes
De escutar a tua voz a clamar o meu nome
Em horas impróprias
***
Eu não concordo com a nossa desigualdade
As nossas equidistâncias
Nossos mundos avessos
***
Eu não concordo
Com os ruídos das máquinas
Sempre a me disser
Que o meu tempo já acabou
E não sobrou mais nada
***
Que me desculpem
Lorca, Llosa, Amado e Neruda
Mas eu ainda amo você
Com todo o rigor
***
Mas ainda escuto os ruídos das máquinas
A me condenar
A uma existência vazia
***
Eu não concordo
Com a coisificação das artes
Tudo igual
Uma igualdade desigual...
Irreal
Surreal
E eu ainda escuto você
Dizendo que me ama
De forma fugas
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