Por Vânia Moreira Diniz (Brasília, DF)
Quando
me olhas assim, sinto o mundo mais amplo,
As
estrelas me parecem em sua beleza,mais brilhantes.
A
lua diz segredos jamais sussurrados em tempo algum.
Quando
me olhas assim, acredito na natureza em flor,
Em
seus campos , nas árvores frondosas e contemplo o céu.
Quando
me olhas assim...
Quando
me olhas assim, tenho forças para enfrentar dissabores,
Problemas
de qualquer natureza e enfrento o mundo destemida.
Sorrio
feliz dos acontecimentos mais pueris e esqueço da tristeza,
Do
sofrimento e do mundo tão cheio de perdas e lamentos tristes.
Quando
me olhas assim, o coração mais leve me traz visões suaves.
Quando
me olhas assim...
Quando
me olhas assim, relembro quanto o amor nos faz otimistas,
E
vejo que nada somos diante da vastidão e fortaleza do abstrato.
Filosofo,
sonho, fantasio, penso e ao final nada concluo de objetivo.
Quando
me olhas assim, perco-me na escuridão desse olhar e me
Fortaleço
para compreender o mistério sedutor e incompreendido.
Quando me olhas assim...
Quando
me olhas assim, pergunto-me ao ar e a terra e seja a quem for
Que
me expliquem o mistério fascinante e curioso que conduz o universo.
E
indago a mim mesma o autor dessa química espetacular e encantadora.
Quando
me olhas assim, pergunto-me a razão da morte na vida que vibra
E
admiro , surpreendo-me e aprecio a simbiose espetacular que nos faz
Seres
sensíveis , humanos e materiais.
Quando
me olhas assim...
( A autora é presidente da Academia de Letras do Brasil, Seccional Distrito Federal - ALB/DF)
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