domingo, 1 de maio de 2022

QUEM É O GRANDE CULPADO?

 Por Marcelo de Oliveira Souza (Salvador, BA)


Lá atrás durante a Segunda Guerra Mundial, os ucranianos ainda faziam parte da União Soviética, justamente na triste época em que as tropas de Hitler invadiram esse grande país, avançando incessantemente em busca da vitória.

Muitos ucranianos eram tão oprimidos pelo governo central que parte deles recebeu essa invasão como libertação dos soviéticos, adquirindo até uma simpatia pela causa germânica.

Mesmo sendo uma incoerência, as gerações se passaram, ficando, portanto, a semente nazista em uma pequena parte das pessoas daquela nação.

Foi assim que surgiram alguns ideais ligados à causa da antiga Alemanha, onde frutificou, formando partidos políticos e até o chamado batalhão de Azov na Ucrânia, sendo, pois, uma tropa de elite que está fazendo muita diferença na batalha, mesmo construída a partir de ideais nazistas, esse pensamento foi se diluindo durante o tempo.

Já há pouco tempo, o ocidente, assistia a última ditadura ucraniana ruir, onde o então presidente, Viktor Yushchendo, aliado de Vladimir Putin, fugiu e até então pelo que sabemos, encontra-se exilado.

Essa situação toda, desaguou numa eleição, onde eclodiu o novo presidente, Volodymir Zelensky, ganhando o pleito, com a primordial   promessa de se aproximar do ocidente e principalmente, entrar para a OTAN e União Europeia.

Isso gerou uma grande insatisfação do poderoso da Rússia, onde o Kremlin avisou diversas vezes não aceitar essa situação, causada pelo desmoronamento da União Soviética, que passou a ficar cada vez mais isolada, às quais, boa parte das suas antigas repúblicas, ingressou na Aliança Atlântica, mesmo com um combinado da OTAN/ Rússia que não virou tratado.

Ninguém imaginava, nos dias de hoje, em pleno século XXI, um terrível acontecimento com cenas de enfrentamento bélico na Europa, principalmente o líder ucraniano, que chegou a dizer aos Estados Unidos que estavam exagerando, diante das repetidas narrativas da provável invasão.

Dentro desse cenário nos arrastamos a mais de um mês de guerra, num impasse mortal, pois todo mundo quer estar com a razão, mas muitos interesses estão escondidos embaixo desse triste pano de fundo, enriquecendo uns, em detrimento   de muitos cidadãos ucranianos   que foram pegos de surpresa e hoje perderam a esperança de tudo, sendo meros peões no jogo de xadrez internacional,  manipulados  “habilmente”  e  agora seus líderes  não sabem como  voltar para trás.

 

 

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