Por Marcelo de Oliveira Souza (Salvador, BA)
Lá atrás durante a Segunda Guerra
Mundial, os ucranianos ainda faziam parte da União Soviética, justamente na
triste época em que as tropas de Hitler invadiram esse grande país, avançando
incessantemente em busca da vitória.
Muitos ucranianos eram tão
oprimidos pelo governo central que parte deles recebeu essa invasão como
libertação dos soviéticos, adquirindo até uma simpatia pela causa germânica.
Mesmo sendo uma incoerência, as
gerações se passaram, ficando, portanto, a semente nazista em uma pequena parte
das pessoas daquela nação.
Foi assim que surgiram alguns
ideais ligados à causa da antiga Alemanha, onde frutificou, formando partidos
políticos e até o chamado batalhão de Azov na Ucrânia, sendo, pois, uma tropa
de elite que está fazendo muita diferença na batalha, mesmo construída a partir
de ideais nazistas, esse pensamento foi se diluindo durante o tempo.
Já há pouco tempo, o ocidente,
assistia a última ditadura ucraniana ruir, onde o então presidente, Viktor
Yushchendo, aliado de Vladimir Putin, fugiu e até então pelo que sabemos,
encontra-se exilado.
Essa situação toda, desaguou numa
eleição, onde eclodiu o novo presidente, Volodymir Zelensky, ganhando o pleito,
com a primordial promessa de se
aproximar do ocidente e principalmente, entrar para a OTAN e União Europeia.
Isso gerou uma grande
insatisfação do poderoso da Rússia, onde o Kremlin avisou diversas vezes não
aceitar essa situação, causada pelo desmoronamento da União Soviética, que
passou a ficar cada vez mais isolada, às quais, boa parte das suas antigas
repúblicas, ingressou na Aliança Atlântica, mesmo com um combinado da OTAN/ Rússia
que não virou tratado.
Ninguém imaginava, nos dias de
hoje, em pleno século XXI, um terrível acontecimento com cenas de enfrentamento
bélico na Europa, principalmente o líder ucraniano, que chegou a dizer aos
Estados Unidos que estavam exagerando, diante das repetidas narrativas da
provável invasão.
Dentro desse cenário nos
arrastamos a mais de um mês de guerra, num impasse mortal, pois todo mundo quer
estar com a razão, mas muitos interesses estão escondidos embaixo desse triste
pano de fundo, enriquecendo uns, em detrimento
de muitos cidadãos ucranianos
que foram pegos de surpresa e hoje perderam a esperança de tudo, sendo
meros peões no jogo de xadrez internacional,
manipulados “habilmente” e
agora seus líderes não sabem como voltar para trás.
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