quinta-feira, 1 de setembro de 2022

MÁQUINAS HUMANAS DO SÉCULO XXI

Por Clarisse da Costa (Biguaçu, SC)

Não é a tecnologia o problema de tudo. As pessoas que se tornaram máquinas. Nem dá para saber se o que dizem é de verdade, coloca uma palavra-chave nas máquinas computadorizada que as frases se formam. Daqui algum tempo vão atrás do Mágico de Oz à procura de um coração. Porque o sentimento hoje em dia parece mais rabisco de um poeta com suas poesias românticas, outras dramáticas do que um coração humano que sente de verdade.

Ao invés do ‘’turo turo’’ do coração que tanto se falou na canção que diariamente tocava nas rádios na minha saudosa juventude o que toca é o celular. Aquele barulho constante se torna um vício, se não toca o celular as pessoas parecem enlouquecer. As pessoas saem com eles nas mãos e não desgrudam os olhos, parece que tem uma cola em suas mãos.

Eu mesma uso muito o celular, mas entre um papo virtual e um bom papo ao vivo, prefiro estar cara a cara com a pessoa. Ou então num beijo bem gostoso. Afinal de contas, a vida tem coisas melhores a nos oferecer do que essas tecnologias.

A realidade é cruel às vezes, mas é nela onde se encontra a vida. Ou você achou que aqueles ‘’likes’’ te trariam vida, atenção, amor e afeto? Acorda. Infelizmente Natal não é o ano todo. É tão fácil brincar on-line, as pessoas acham que podem fazer tudo até ser o que elas não são usando suas máscaras. O irônico é que o carnaval é uma vez no ano.

Sinceramente, eu prefiro ser eu mesma, até mesmo porque ‘’faz de conta’’ só existe no mundo da fantasia. E eu nem sei como chegar lá. Você sabe? De cavalo branco como os príncipes encantados fazem acho que não é.

 

Clarisse da Costa é cronista e poetisa em Biguaçu, Santa Catarina.

Contato: clarissedacosta81@gmail.com

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