Por Samuel da Costa (Itajaí, SC)
O
flanar lento e lânguido
Nas
infinitudes cósmicas
Dos
apopléticos e perdidos
Versos
agrafos do poeta de ébano
Em
hialinas dores
Na
pós-modernidade fluída
***
O
livre flanar
Em
tempos intempestivos imemoriais
Onde
tudo parecia fazer sentido
***
São os
nossos corpos incorpóreos
Alquebrados
que caem
Em
queda livre
Na
álgida fossa abissal
***
São
todos os celestiais
Versos
agrafos
Do
negro aedo nefelibata
Em eviternas dores atrozes
São
sintécticos estribilhos
Velozes
e vorazes
Sussurradas
ao pé-de-ouvido
Para a
astral negra ninfa dos bosques
Em
horas impróprias
Em um
tempo difuso e incerto
Texto de Samuel da Costa, é poeta, novelista e contista em
Itajaí, Santa Catarina.
Contato: samueldeitajai@yahoo.com.br
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