quinta-feira, 1 de setembro de 2022

FILHA DO VENTO

Por Fabiane Braga Lima (Rio Claro, SP)

 

Tenho uma sede incontrolável pela vida... quando me sinto ausente e calada é a minha fome por sentimentos verdadeiros, por toques que me acalentam. Sinto necessidade de acordar, sentir o sol me tocar... viver intensamente.

Quando anoitece, a minha mente fica inquieta, tenho necessidade de escrever e ler, até que eu possa adormecer. Caminho de acordo com o vento, deixando o meu rastro, conhecendo mundos opostos, assim crio minhas histórias, utopias, muitas vezes complexas e outras não.

Em meus versos grito por liberdade.... a vida é a minha poesia. E, assim deixo, a minha marca, a minha escrita, os meus gritos contidos, o meu silêncio e as minhas lágrimas de poeta. Reinvento-me, sou filha do vento, caminho por horizontes, nos quais deixo sempre um pouco de mim. Filha do vento, errante, estrangeira, caminho por horizontes, sem fim...!

 

Fabiane Braga Lima, é poetisa, contista e cronista em Rio Claro, São Paulo.

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