quinta-feira, 1 de setembro de 2022

SOL DA LIBERDADE, MÃE GENTIL!

 Por Marcelo de Oliveira Souza, IWA (Salvador, BA)

 

A morte de uma sexagenária

Na revolução da Bahia,

Furada por uma turma sanguinária

Mesmo assim a fé não ruiu.

  

Em meio às orações

Onde já se viu,

Uma tropa armada furar a freira

De forma violenta, a quem Deus serviu.

 

Com tantos anos de idade

Naquela época que não tinha facilidade

A freira com brado forte

Honrosamente defende o Brasil.

 

Não temendo qualquer sorte

Pulou para a eternidade

Com o peito cravado pela maldade

Foi a primeira Mártir que na terrinha surgiu.

 

E até hoje seu brado resvala

Na porta da Lapa, cujos braços abriu,

A Freira pulou para a eternidade

Defendendo a Fé e Pátria, braços frágeis, partiu...

 

Com grandes homenagens em julho

No segundo dia, orgulho

A soterópolis desfila e relembra

Que os braços frágeis, abraçaram mil!

 

Onde a luta era lugar constante

Luta e luta, mais adiante...

Que uniu a pátria radiante

No sol da liberdade, mãe gentil!

 

 

(Homenagem à Joana Angélica, mártir da Conjuração Baiana, que é comemorada em dois de julho).

 

 

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