Por Fabiane Braga Lima (Rio Claro, SP) e Samuel da Costa (Itajaí, SC)
‘’Das brancas noivas, tira-se o véu,
O mais fino linho de que se veste
Graça! Belíssima!
Mas o que tenho a lhe ofertar?
Só meu apreço por ti! Meu amor...’’
Patrícia Raphael
Paixão que me faz delirar e lamentar.
Dias de calmaria e outros de tormento.
Mas como viver, sem amar, não posso,
***
Entrego-me por inteiro a ti
Meu amor etéreo
Minha purpura paixão supra-real
Neste tempo de realidade fluída
Onde nada fica no seu devido lugar
***
Como te venero, tu despiu a minh’alma.
Escuta! Quero suprir todos os teus desejos.
Poder ser toda tua, este meu corpo trêmulo.
Com minha boca quero sentir a tua,
***
Quero sentir em total êxtase
O teu cálido corpo incorpóreo
No alvar! Ao final da tarde
Na alvorada rubra
No dulcíssimo místico vergel
Das almas perdidas
***
Cá estou, domina, quero ser a tua musa.
Ah! Meu amor, como estou a te buscar.
Viver assim, suplicio, desatino basta!
***
Alva és tu a minha musa magnificente
Que tranquila
Dormita pudica e tranquilamente
E um rio de límpidas águas
***
Toma-me em teus braços,
Meu venerando negro poeta.
No teu corpo febril quero me aconchegar….
Ao teu lado adormecer, acordar e me entregar,
Prometo saciar os teus fetiches.
Em venial pecado!...
Fragmento do livro: Duas lágrimas, duas vidas e
dois sorrisos. Texto
e argumento de Fabiane Braga Lima, novelista, poetisa e contista em Rio Claro,
São Paulo.
Texto e revisão de Samuel da Costa, novelista,
poeta e contista em Itajaí, Santa
Catarina.
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