Por Marcelo de Oliveira Souza, IWA (Salvador, BA)
Hoje em dia têm sido
uma verdadeira batalha estacionar nas ruas de Salvador, cada indivíduo se sente
no direito de cercar uma parte da rua, com cones, correntes, caixotes e todo
tipo de objeto, numa “perfeita” invasão, a partir daí começa a fazer cobranças
de todos os tipos.
Não tem nenhum poder
público que tome providências, os condutores de veículos se sentem coagidos de
todas as formas a fazer o “pagamento” com medo de retaliações para com seu
próprio veículo, no mínimo.
Um caso estarrecedor
aconteceu na rua Everton Viso, Caminho das Árvores, que já está toda cercada,
onde um condutor foi coagido por uma senhora, que se diz administradora das
vagas nessa rua.
Ela já se apresenta
“orientando” a “vaga” para a pessoa encostar o veículo bem rente ao outro,
depois já vai perguntando quanto tempo deixaremos o carro estacionado. Depois
ainda faz uma suposta promoção, dizendo que poucos minutos o valor é de dez reais,
mas pode cobrar o valor que faz aos motoristas da UBER, se formos ficar pouco
tempo, “fazendo “ “apenas” sete reais.
Como ela não viu o
condutor sair, dias depois teve a coragem de cobrar dez reais pela “vaga”
passada e mais dez reais pela “vaga” desse dia.
A pessoa disse que o
lugar é dela e tem todo o direito de cobrar.
Onde é que está a
administração pública, caro leitor ou leitora?
Será que os condutores
vão ter que assumir mais esse ônus na sua parca renda mensal, será que a cidade
de Salvador está loteada e o cidadão de bem não poderá fazer mais nada quanto a
isso?
Pedimos esclarecimento aos
ditos poderes públicos, que sabem perfeitamente o que acontece, não só na
loteada rua Everto Visco, no Caminho das Árvores, mas em toda a cidade,
praticamente, donos para o espaço soteropolitano não faltam, quando não é zona
azul é zona de extorsão.
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